Cinema
“Velocidade Furiosa”: que carros foram rejeitados para o filme?
Os vídeos a explicar os segredos do "Velocidade Furiosa" não param. Agora ficámos a saber que carros podiam ter sido protagonistas do primeiros filme.

Tal como a escolha dos atores, a escolha dos carros que entram num filme obedece a critérios rigorosos, sendo que, num filme como o “Velocidade Furiosa” essa escolha é ainda mais importante.
Agora, em mais um vídeo no seu canal de YouTube, Craig Lieberman, diretor técnico dos dois primeiros filmes da saga “Velocidade Furiosa” decidiu dar a conhecer os critérios por detrás da escolha dos carros que entraram no primeiro filme, estreado em 2001.
Além disso, revelou ainda alguns dos modelos que “ficaram à porta” e, mais importante ainda, as razões por detrás dessas decisões.
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Razão e emoção entre os critérios
Segundo nos revela Craig Lieberman, desde o início a escolha dos carros foi influenciada por dois fatores impostos pelo realizador, Rob Cohen, ambos com vista à redução de custos.
Em primeiro lugar todos os carros deveriam ser vendidos nos EUA e em segundo, idealmente, estes seriam alugados (não te esqueças que naquela altura a “Velocidade Furiosa” ainda não era um franchise que gerava milhões e era o primeiro filme). Já outra imposição é que os carros deveriam representar a “cultura tuning” existente em Los Angeles à data do filme.
Impostas estas regras racionais, a escolha dos modelos foi algo emocional. Marcas como a Hyundai e a Kia, ainda em crescimento naquela altura, foram vistas como demasiado racionais e a Mercedes-Benz demasiado cara para o tipo de filme.
Apesar do Mazda RX-7 ter entrado no filme, o MX-5 ficou de fora por ser considerado “demasiado feminino”, dando lugar ao Honda S2000. O mesmo argumento esteve na base da exclusão de modelos como o BMW Z3 ou o Volkswagen Beetle.
Já modelos como o BMW M3 (E46), Subaru Impreza WRX (2ª geração) e Lexus IS não foram escolhidos simplesmente porque foram lançados já com as filmagens em andamento ou até depois do próprio lançamento do filme.
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Hoje indissociável do Mitsubishi Eclipse e do Toyota Supra, Brian O’Conner (protagonizado por Paul Walker) esteve quase para conduzir um Nissan 300ZX ou um Mitsubishi 3000GT.
O primeiro foi excluído porque o tejadilho targa não permitia fazer todas as “acrobacias” necessárias no filme e o segundo ficou de fora porque nenhum dos exemplares que foram às “audições” passou no exigente crivo da produção.

Quanto às restantes personagens, o Jetta do Jesse podia ter sido um BMW M3 (E36) ou um Audi S4, mas o facto do Jetta ser um dos carros europeus mais modificados nos EUA no virar do século, garantiu a sua seleção. Vince acabou a conduzir um Nissan Maxima (do próprio Craig Lieberman) em vez de outros candidatos, como o Toyota MR2 ou o Honda Prelude devido à sua… estatura.
Já Mia acabou a conduzir um Acura Integra (a.k.a Honda Integra) porque o carro usado no filme já pertencia a uma mulher e o único carro que “quebrou” a regra de ser vendido nos EUA foi o Nissan GT-R de Leon, tudo porque os produtores desistiram da ideia de o colocar ao volante de um Toyota Celica.
Sabes responder a esta?
Qual era a potência do Mazda 323 GT-R?
Não acertaste.
Mas podes descobrir a resposta aqui:
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