Antevisão
Lancia como marca premium? É o que diz a Stellantis
Com a criação da Stellantis, a Lancia viu-se equiparada à Alfa Romeo e DS em posicionamento, sendo considerada uma marca premium. Estará a caminho um relançamento?

Com 14 marcas e presente em mais de 130 mercados, a Stellantis é o mais recente “gigante” da indústria automóvel e pode ser a hipótese pela qual a Lancia e os seus adeptos (des)esperavam.
Esta esperança começou com uma simples declaração de Carlos Tavares na sua primeira conferência de imprensa como o CEO da Stellantis.
Nesta, depois de várias questões acerca do possível desaparecimento de alguma das 14 marcas do recém criado grupo, o executivo português afirmou: “todas as nossas marcas vão ter uma hipótese”. Escusado será dizer que para os fãs da Lancia esta afirmação veio acender uma “pequena luz ao fundo do túnel”, alimentando-lhes a esperança de que a marca possa se reerguer.
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Clarificar o posicionamento é o objetivo
Como já te tínhamos dito há uns dias, o principal foco de Carlos Tavares e da sua equipa após a criação da Stellantis passa, acima de tudo, por clarificar o posicionamento das 14 marcas que o integram.
Ora, no comunicado no qual a Stellantis deu a conhecer a equipa de executivos que estará responsável pelos seus destinos, esse posicionamento das 14 marcas do grupo parece ter começado a ser definido e é aí que surgiram algumas surpresas.
É que se ver marcas como a Chrysler, Dodge e Ram serem definidas simplesmente como “Marcas Americanas” — sem referir um posicionamento comercial específico —; a Citroën, Fiat e Abarth como “Marcas mainstream” ou a Maserati como marca de luxo era algo expectável, o posicionamento dado à Lancia causou alguma surpresa.
No organigrama de marcas, a fabricante italiana que nos deu modelos que vão dos mais formais como o Aurelia e o Thema, a desportivos como o Stratos e o Delta, foi colocada como uma “Marca Premium“, a par da Alfa Romeo e da DS Automobiles.
Para teres uma ideia, isto coloca-la num posicionamento acima do da Opel e da Peugeot, vistas como marcas “Upper Mainstream” — equivalentes ao posicionamento da Volkswagen — e da Jeep, que foi descrita como, também simplesmente, “Global SUV”.

O que é que isto pode significar?
Para já, ainda não se sabe como é que Carlos Tavares pretende “dar uma hipótese” a cada uma das 14 marcas do grupo Stellantis. No entanto, recordamos que a Lancia atualmente está resumida a um mercado (o italiano) e a um modelo, o vetusto Ypsilon.
Por falar nele, parece que este ano vai receber mais um facelift, isto depois de já no ano passado ter recebido “sangue novo” com a chegada de uma nova motorização mild-hybrid.
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