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Alpina a partir do novo “tudo à frente” Série 1? Esqueçam

Nos planos futuros da Alpina há mais SUV, e até um BMW Série 8 Gran Coupe, mas um "hot hatch" com base no novo Série 1? Esqueçam.

BMW M135i

O futuro do pequeno construtor Alpina passará pelas suas interpretações do novo X7 e também do Série 8 Gran Coupé, a versão de quatro portas do topo de gama alemão. O que não veremos são Alpina nascidos a partir do novo Série 1.

Não é só o novo Série 1 que fica de fora dos planos da Alpina, mas todo e qualquer outro modelo derivado da UKL ou da nova FAAR, a plataforma de tração dianteira da BMW (e Mini).

Facto é que a Alpina nunca teve nenhum modelo com base no Série 1, apesar das duas primeiras gerações serem tração traseira — os modelos mais compactos da Alpina tiveram sempre como ponto de partida o BMW Série 3.

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Alpina B8 4.6
Alpina B8 4.6, com base no BMW Série 3 (E36)

Porque não?

No entanto, a justificação para a Alpina não considerar um hot hatch com base no novo Série 1 não é apenas uma questão de imagem de marca, de acordo com Andreas Bovensiepen, diretor da Alpina e filho do fundador, em declarações à australiana Motoring.

O principal fator são os custos de desenvolvimento. Convém recordar que, tendo o estatuto de construtor, os modelos em catálogo da Alpina têm de passar pelo mesmo processo de certificação que todos os outros construtores passam, ou seja, as alterações mecânicas que efetuam aos blocos de origem BMW obrigam a um processo de re-certificação para estarem em conformidade com as rigorosas normas de emissões vigentes.

Assim, Andreas Bovensiepen prefere-se manter fiel a muito poucas motorizações que possa usar em vários modelos e à transmissão ZF (caixa automática de oito velocidades):

Gostamos de usar um motor em vários carros. Por exemplo, o V8 que tivemos no passado, tivemo-lo no Série 6, Série 5 e no Série 7. Com os nossos Diesel, temos os mesmos motores no X3, (e) no Série 5, e o seis cilindros em linha (gasolina) apenas no Série 3 e Série 4.

A arquitetura de tração dianteira traria complicações a este cenário otimizado. Bovensiepen dá o exemplo da transmissão ZF (8HP), projetada para motores em posição longitudinal, como acontece nos modelos acima citados, sem que haja uma correspondência para motores em posição transversal, como acontece no novo Série 1.

A solução passaria por trabalhar com outro fornecedor, neste caso a Aisin, que fornece as transmissões para estes modelos de tração dianteira, o que acarretaria custos adicionais, dificultando o atingir da rentabilidade nesta categoria de automóveis, cujo preço é inferior.

A própria M também tem resistido à ideia de um puro M (como um M2 ou M3) com base no novo Série 1, sobretudo por questões de imagem. Os últimos rumores, no entanto, apontam para a possibilidade de um Série 1 posicionado acima do M135i, para melhor rivalizar com os Mercedes-AMG A 45 e Audi RS 3 — de momento, esse papel cabe, em alternativa, ao M2 Competition.

Fonte: Motoring.

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