Notícias Renault Clio. Novos motores e mais tecnologia para nova geração

Antevisão

Renault Clio. Novos motores e mais tecnologia para nova geração

A caminho do sexto aniversário, já se prepara um sucessor para o atual Renault Clio, que ficaremos a conhecer ainda durante este ano.

Renault Clio RS

É o segundo automóvel mais vendido na Europa — atrás do Volkswagen Golf —, e o mais vendido da Renault. O atual Renault Clio (4ª geração), lançado em 2012, caminha a passos largos para o fim da sua carreira, pelo que um sucessor já se vislumbra no horizonte.

A apresentação da quinta geração do Clio está prevista para o próximo Salão de Paris (abre portas em outubro) e a comercialização para o final deste ano ou início de 2019.

O ano de 2017 ficou marcado pela renovação dos seus principais rivais, precisamente aqueles que mais luta dão na tabela de vendas europeia — o Volkswagen Polo e o Ford Fiesta. O contra-ataque da marca francesa será feito com novos argumentos tecnológicos: desde a introdução de novas motorizações — uma das quais eletrificada —, à introdução de tecnologia associada à condução autónoma.

Tónica na evolução

O novo Renault Clio manterá a base do atual — a CMF-B, a qual podemos encontrar, também, no Nissan Micra —, pelo que não se esperam alterações dimensionais expressivas. Consequentemente, o design exterior apostará mais na evolução do que na revolução. O atual Clio mantém um desenho dinâmico e apelativo, pelo que as maiores diferenças poderão surgir nas extremidades — os rumores referem o Renault Symbioz como principal fonte de inspiração.

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Promessa de melhores materiais

O interior deverá sofrer alterações mais profundas, com declarações do próprio Laurens van den Acker, o diretor de design da marca, nesse sentido. O objetivo do designer e da sua equipa é tornar os interiores dos Renault tão apelativos como os seus exteriores.

Renault Clio interior

O ecrã central continuará presente, mas deverá crescer em dimensão, com uma orientação vertical. Mas poderá ser acompanhado por um painel de instrumentos totalmente digital, como já podemos ver no Volkswagen Polo.

Mas o maior salto deverá ocorrer ao nível dos materiais, que subirão em apresentação e qualidade — um dos pontos mais criticados da atual geração.

Tudo novo debaixo do capot

No capítulo das motorizações, o novo motor Energy TCe de quatro cilindros de 1.3 litros será estreia absoluta. Também o três cilindros de 0.9 litros será profundamente revisto — estima-se que a cilindrada unitária suba até aos 333 cm3, coincidindo com a do 1.3 e elevando a capacidade total de 900 para 1000 cm3.

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Igualmente estreia é a chegada de uma versão semi-híbrida (mild hybrid). Ao contrário da Renault Scénic Hybrid Assist que combina um motor Diesel com um sistema elétrico de 48V, o Clio combinará o sistema elétrico com um propulsor a gasolina. É a opção mais simples e acessível na progressiva eletrificação do automóvel — não se prevê um Clio plug in, devido aos elevados custos associados.

O que permanece em dúvida é a permanência das motorizações a gasóleo dCI. Tal deve-se aos custos crescentes dos Diesel — não só os motores em si, como os sistemas de tratamento dos gases de escape —, e também, à má publicidade e ameaças de proibições que sofrem desde o Dieselgate que já afeta negativamente as vendas na Europa.

Renault Clio também faz dieta

Além das novas motorizações, a redução de emissões de CO2 pelo novo Clio será conseguida, igualmente, pela perca de peso. Os ensinamentos recolhidos pelo concept Eolab, apresentado em 2014, deverão transitar para o novo utilitário. Desde o recurso a novos materiais — como alumínio e magnésio —, a vidros mais finos, até à simplificação do sistema de travagem, que no caso do Eolab permitiu poupar cerca de 14,5 kg.

E o Clio RS?

Nada se sabe, para já, sobre a nova geração do hot hatch. A geração atual, criticada pela sua caixa de dupla embraiagem, convenceu, no entanto, nas tabelas de vendas. Só nos resta especular.

Regressará a caixa manual em complemento à EDC (de dupla embraiagem), como acontece no Megane RS? Trocará o 1.6 pelo 1.8 estreado no Alpine A110 e usado pelo novo Megane RS? A Renault Espace tem uma versão de 225 cv deste motor, números bastante apropriados para um novo Clio RS. Só nos resta esperar.

Renault Clio RS
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