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Ampere e Power. As divisões da Renault para modelos elétricos e a combustão

A Ampere vai dedicar-se aos elétricos e software no Grupo Renault. Já a Power estará responsável pelos modelos de combustão e híbridos.

O Grupo Renault decidiu criar divisões específicas para modelos elétricos e de combustão, respetivamente, a Ampere e a Power. Uma manobra quase idêntica à da Ford revelada no último mês de março.

A principal novidade no portefólio do Grupo Renault é a criação da Ampere e os planos são ambiciosos: já tem entrada prevista na bolsa para o segundo semestre de 2023.

A Ampere é descrita pelo Grupo Renault como um construtor independente, posicionando-se ao lado de nomes como a Alpine, a Dacia, a Renault e a recém-criada Mobilize. Como se depreende pela sua designação, esta nova empresa estará responsável pelo desenvolvimento e produção de modelos 100% elétricos para a Renault.

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Renault Scénic Vision
A versão de produção do Scénic Vision será produzida pela Ampere.

Antes de 2030 a Ampere deverá contar com uma gama composta por seis modelos, quatro dos quais já não são propriamente novidades: os Renault 4 e 5, o Mégane E-tech Electric, o futuro Scénic Electric e outros dois modelos que ainda não foram revelados.

A Ampere pode ter acabado de nascer, mas vai contar com 10 mil empregados. Destes, 3500 serão engenheiros, metade deles especializados na área do software. O objetivo da Ampere passa por produzir cerca de um milhão de veículos elétricos para a Renault em 2031.

Apoio de «peso»

Apesar de a Ampere só agora ter sido revelada, a Qualcomm Technologies, ou uma das suas afiliadas, pretende investir na jovem empresa. Ao mesmo tempo, a gigante tecnológica quer levar a sua colaboração tecnológica com o Grupo Renault para outro «patamar».

Segundo um comunicado divulgado pelo Grupo Renault, a empresa francesa e a Qualcomm Technologies têm “planos para fornecer uma arquitetura centralizada de computação para a próxima geração de veículos definidos por software da Renault”.

A partir de 2026, os veículos Renault utilizarão a plataforma SDV, incluindo as novas gerações do Digital Snapdragon Chassis, concebido para alimentar os novos cockpits Android e tornar a experiência a bordo mais imersiva e pessoal

Comunicado divulgado pelo Grupo Renault

Ao mesmo tempo, esta plataforma vai permitir centralizar funções como a conetividade ou os sistemas de assistência ao condutor o que, segundo o Grupo Renault “irá otimizar os custos de hardware e software“.

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E a Power?

A divisão Power estará responsável pelo desenvolvimento de modelos com motor de combustão interna e híbridos para a Renault, Dacia e ainda para a divisão de modelos comerciais da marca francesa.

Para ajudar a impulsionar esta divisão Grupo Renault anunciou também hoje um acordo firmado com a chinesa Geely, o que deu origem ao projeto “Horse”. Ou seja, criou uma empresa dedicada à produção de motores de combustão interna.

Também anunciada hoje, esta nova empresa será detida em 50% pelo Grupo Renault e 50% pela Geely. No total vai empregar 19 mil pessoas e irá contar com 17 unidades de produção de grupos propulsores e cinco centro de investigação e desenvolvimento distribuídos por três continentes.

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