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Apresentação

Opel Frontera renasce das cinzas mas deixou de ser um todo o terreno

O Opel Frontera está de volta ao mercado mais de 30 anos depois, mas não como um todo o terreno e sim como um pequeno SUV familiar.

Opel Frontera 2024 - 3/4 de frente
© Opel

Apresentado ao mundo em 1991, o Opel Frontera foi o modelo responsável pelo início de uma nova aventura da marca alemã. Não tinha a missão de ser um verdadeiro «puro e duro», mas tinha o equipamento certo para andar por «maus caminhos».

Agora, 33 anos mais tarde, o Opel Frontera está de volta. Só que em vez de ser um “veículo lúdico com tração integral” — como a Opel o apresentou em 1991 — passou a ser um pequeno SUV familiar, que vem tomar o lugar do Crossland.

Visualmente, é perfeitamente identificado o Opel Vizor na secção dianteira, parte integrante da identidade atual da marca. Inclui a assinatura visual em LED e o redesenhado Blitz ao centro, mas nestas primeiras imagens pintado de negro.

Na secção traseira surgem grupos óticos bipartidos, o Blitz da Opel ao centro e o nome Frontera em grande destaque, a ocupar quase na totalidade da largura da porta da bagageira.

Para enaltecer o visual mais robusto do conjunto, o desenho das cavas das rodas e dos guarda-lamas são mais pronunciados.

A vista lateral do novo Opel Frontera é a que mais identifica a origem deste projeto. Revela grandes semelhanças com o novo Citroën C3 Aircross — por enquanto só foi revelada a versão para o mercado indiano e sul-americano —, com o qual partilha a plataforma, à imagem do que já acontecia com o Crossland e o C3 Aircross em comercialização.

Espaço e tecnologia

No habitáculo do Opel Frontera um dos maiores destaques é o Pure Panel, composto por dois ecrãs de 10”. Um está destinado ao painel de instrumentos, outro para o sistema de infoentretenimento. Outra das novidades é a nova “estação” dedicada ao smartphone, que permitirá o seu controlo através dos comandos do volante, por exemplo.

Opel Frontera 2024 - interior
© Opel

Além disso, o equipamento de série inclui uma área de carregamento de smartphones por indução para e tomadas USB à frente e atrás. Para facilitar a arrumação de tudo isto, não faltam diversos espaços de arrumação de variados tamanhos.

Menos visível é o formato dos assentos dianteiros, que incluem uma solução (Intelli-Seat) que evita uma pressão excessiva no cóccix, melhorando o conforto.

Lá mais atrás, a bagageira oferece uma volumetria de 460 litros e conta com um segundo piso para a arrumação de objetos de menores dimensões. Caso seja necessário mais espaço, os assentos traseiros podem ser rebatidos, expandindo a volumetria para os 1600 litros de capacidade.

Dois caminhos para o Frontera

Para o capítulo das motorizações, a Opel propõe dois caminhos distintos: um, movido em exclusivo por eletricidade e outro que inclui um sistema híbrido de 48 V. Mas não adianta mais nenhuma informação sobre as mesmas.

No entanto, se tivéssemos de adivinhar, a aposta iria para o motor de 115 kW (156 cv) no caso da versão 100% elétrica e no sistema híbrido de 48 V, que combina o motor a gasolina 1.2 PureTech com um elétrico, integrado na nova caixa de velocidades automática (dupla embraiagem) de seis relações. Potência combinada? 136 cv.

Quando chega?

Os primeiros Opel Frontera a chegar ao mercado nacional serão os equipados com um sistema 100% elétrico. Em termos de data, a chegada das primeiras unidades está prevista para o próximo mês de julho.

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