Testámos o Aiways U5. O primeiro 100% elétrico chinês em Portugal

O novo Aiways U5 é o primeiro 100% elétrico chinês em Portugal. Terá argumentos para conquistar um espaço no exigente mercado europeu?

12.03.2022, 12:19

Guicho, Portugal

Primeiro 100% elétrico chinês de passageiros em Portugal (nos comerciais já tínhamos por cá a Maxus), o Aiways U5 é o primeiro passo da marca chinesa fundada em 2017 rumo à implementação europeia.

Assente numa plataforma dedicada a modelos elétricos, o U5 apresenta-se como um rival 100% elétrico de modelos como o Toyota RAV4 ou o Skoda Enyaq iV, apresentando dimensões muito próximas às do SUV mais vendido no mundo.

Mas estará a proposta chinesa à altura dos modelos de marcas há muito estabelecidas no mercado? Para descobrir o Diogo Teixeira já pôs à prova o Aiways U5 e dá-nos a conhecer o novo modelo chinês em detalhe no mais recente vídeo do canal de YouTube da Razão Automóvel.

Os números do Aiways U5

Equipado com um motor elétrico com 204 cv e 310 Nm, o U5 cumpre os 0 aos 100 km/h em 7,9s e atinge os 150 km/h de velocidade máxima.

A alimentar o motor elétrico encontra-se uma bateria de 63 kWh de capacidade que, segundo a Aiways, permite uma autonomia em ciclo WLTP de 400 km.

Na hora de a recarregar podemos recorrer a carregadores com até 90 kW de potência. Quando usamos um carregador com 90 kW é possível recarregar entre 20 e 80% em apenas 36 minutos. Já num carregador de 6,6 kW uma carga total da bateria demora 10 horas.

Ainda acerca das baterias, estas contam com uma garantia de 8 anos ou 150 mil quilómetros, valores em linha com a «norma» da indústria.

Quanto ao espaço, e como o Diogo deixa claro no vídeo, este é abundante. A bagageira tem 432 litros de capacidade aos quais se juntam 77 litros debaixo de um piso falso e ainda os 45 litros da bagageira dianteira.

Com chegada ao mercado nacional prevista para maio, o novo Aiways U5 estará inicialmente disponível apenas na versão Prime, cujo preço ascende aos 43 mil euros. Já para as empresas está prevista uma versão que deverá custar menos 5000 euros, fixando-se nos 38 mil euros.