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Será o futuro? Luzes turquesa nos Mercedes para quando estão em condução autónoma

A Mercedes-Benz é a primeira marca automóvel a utilizar uma iluminação turquesa nos seus veículos de forma a sinalizar quando em condução autónoma.

Mercedes-Benz iluminação turquesa
© Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz está um passo mais perto do «futuro», tendo sido a primeira a receber uma licença que permite usar luzes de cor turquesa nos seus modelos em condução autónoma, nos estados da Califórnia e do Nevada, nos EUA.

Ou seja, caso um EQS ou Classe S estejam em modo de condução autónoma (nível 3) — os únicos da marca, por agora, disponíveis com essa tecnologia —, podem ser identificados por outros condutores mais facilmente na estrada pelo uso destas novas luzes de cor turquesa, tanto à frente como atrás.

Mercedes-Benz EQS iluminação turquesa
© Mercedes-Benz

Como assim?

A maioria dos automóveis novos hoje são capazes de condução semiautónoma — nível 2; o nível 5 é o mais elevado, em que o veículo é totalmente autónomo —, mas a Mercedes-Benz conseguiu a certificação para poder usar o nível 3, nos modelos equipados com o sistema Drive Pilot (EQS e Classe S).

Este sistema já tinha recebido a sua certificação em 2021 na Alemanha (ficou disponível para encomenda em 2022). Nos Estados Unidos da América (EUA) recebeu a sua certificação em 2023 — apenas nos estados da Califórnia e do Nevada —, e estará disponível para encomendas a partir de 2024.

De forma resumida, o nível 3 permite, em determinadas situações, que o veículo já circule de forma autónoma sem intervenção do condutor (pode até desviar a atenção da estrada). No entanto, continua a obrigar o condutor a estar preparado para assumir o controlo quando necessário.

Porquê a cor turquesa?

A escolha da cor turquesa deve-se a uma questão de visibilidade. É importante que estas luzes sejam visíveis e facilmente identificáveis. Além disso, não se confundem com semáforos ou com iluminação de emergência. A cor turquesa reduz assim a possibilidade de confusão com outras cores de iluminação já existentes.

A Mercedes espera também que a utilização destas luzes facilite a aceitação pública dos veículos de condução autónoma e que ajude as autoridades de trânsito a identificar o sistema e a determinar se os motoristas estão autorizados ou não a participar em atividades secundárias durante a sua viagem.

É de salientar que estas luzes apenas se acendem quando o carro se encontra no modo de condução autónoma, estando integradas nas óticas dianteiras e traseiras, bem como nos dois espelhos retrovisores exteriores.

Se pensa que a marca alemã quer ficar por aqui a resposta é… “não”. A Mercedes-Benz já pensa em padronizar a cor turquesa associada à condução autónoma a nível mundial. Afinal, nos principais mercados globais — China, EUA e Europa — é uma cor que não faz parte da iluminação já existente nos veículos.