Que loucura! Nova Ford F-150 Raptor R é a mais potente de sempre

A Ford acaba de apresentar a nova F-150 Raptor R, que se apresenta como a Raptor mais potente da história. Este «cartão de visita» já deixa toda a gente em sentido, mas a verdade é que esta pick-up consegue ir ainda mais além.

Tendo por base a nova geração da Ford F-150 Raptor, esta versão “R” carrega no «músculo», naquilo que pode ser visto como a resposta direta da marca da oval azul à Ram 1500 TRX.

Por outras palavras, o mesmo é dizer que a «guerra» pela pick-up mais radical e impressionante do mundo está lançada. E esta Ford F-150 Raptor R chega com muitos e bons argumentos.

Mais de 700 cv de potência

E vamos já começar pela «jóia da coroa», que é como quem diz, pelo motor que «vive» debaixo do capô da Raptor R, um monstruoso V8 que entrega 710 cv (700 hp) e 868 Nm.

O bloco 5.2 V8, com compressor, é o mesmo usado no Ford Shelby Mustang GT500, sendo a unidade mais potente do catálogo de motores da Ford Performance.

V8 Supercharged e 711 cv

ABSURDA e ESPETACULAR. Aos comandos da RAM 1500 TRX

7/10

A médio prazo as pick-up de grande porte vão ser eletrificadas, mas enquanto isso não acontece, chega agora o espécime mais potente e rápido do mundo: a RAM 1500 TRX.

Joaquim Oliveira

Ainda que aqui tenha sido otimizado especificamente para a Raptor, passando a oferecer uma melhor resposta nos baixos regimes, sempre fundamentais na condução fora de estrada.

Para complementar este V8 a Ford ainda deu à F-150 Raptor R um sistema de escape de dimensões “XXL” e um «ronco» a condizer, além de ter reforçado a caixa automática de 10 velocidades  — com repartidor de binário — para que ela seja capaz de suportar toda esta potência.

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Suspensão à prova de tudo

A Ford F-150 Raptor R conta também com um novo esquema de suspensão com molas e com amortecedores eletrónicos específicos — com sensores que analisam as condições do terreno — da Fox Racing, além de equipar um conjunto de pneus BF Goodrich A/T de 37” e de contar com reforços em ambos os eixos.

Para melhorar a durabilidade do motor, a Ford Performance deu-lhe novos coletores de escape em aço inoxidável, um filtro de óleo específico, uma panela de óleo mais funda (para lidar com os ângulos íngremes em condução fora de estrada), um filtro de ar cónico de maior fluxo e uma tomada de ar que permite mais 66% de volume.

A somar a isso, apresenta números impressionantes para uma utilização pelos «maus caminhos»: tem 33,3 cm de distância ao solo e a suspensão tem um curso de 33 cm à frente e 35,8 cm atrás; o ângulo de ataque é de 33,1º, o de saída de 24,9º e o ventral de 24,4º.

Como um “predador do deserto”

A Ford Raptor mais potente de sempre também é, muito provavelmente, a mais agressiva em termos visuais. E isso não é inocente, como explica Tom Liu, o designer chefe deste projeto: “A Raptor R foi visualmente desenhada como um predador do deserto”.

Inspirada nos modelos que correm as Baja, esta “super pick-up” destaca-se por contar com um extrator de ar de maiores dimensões e contornos mais agressivos no capô e com apontamentos específicos em laranja, bem como com grafismos em cinza.

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Já no habitáculo o que mais salta à vista são os acabamentos em preto que juntam o couro e a Alcantara, além naturalmente dos elementos em laranja, tal como acontece no exterior.

E aos equipamentos que já conhecemos da F-150 Raptor dita «normal», esta versão “R” ainda oferece de série bancos desportivos da Recaro e um tejadilho panorâmico de abrir.

E o preço?

Este modelo foi concebido especificamente com o mercado norte-americano em mente, pelo que não existem planos oficiais para que esta F-150 Raptor R possa atravessar o Atlântico — tal como a rival Ram 1500 TRX, talvez haja um importador que a possa trazer para o «velho continente».

Quanto à chegada ao mercado norte-americano, vai acontecer lá mais para o final deste ano, com os preços a começarem nos 109 145 dólares, qualquer coisa como 106 870 euros.

https://youtu.be/VhrgltIhPLI

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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