Notícias Aston Martin Valhalla. Adeus V6 híbrido, olá V8 híbrido da AMG

Super-híbrido

Aston Martin Valhalla. Adeus V6 híbrido, olá V8 híbrido da AMG

Caberia ao Aston Martin Valhalla estrear o novo V6 híbrido da marca britânica. Agora o V6 salta fora e no seu lugar deverá ficar um V8 híbrido da AMG.

Aston Martin Valhalla

Apresentado em 2019, no Salão de Genebra, o Valhalla — derivado do radical Valkyrie — ia ser o primeiro modelo da Aston Martin a usar o novo V6 híbrido da marca de Gaydon, no Reino Unido. Mas agora, tudo indica que este superdesportivo britânico vai equipar antes um V8 da Mercedes-AMG.

O TM01, como era conhecido internamente este motor V6 híbrido, era aguardado com muita expectativa, uma vez que era o primeiro motor desenvolvido na íntegra pela Aston Martin desde 1968.

De acordo com a marca britânica, estava a ser concebido em preparação para as futuras e mais exigentes normas antipoluição — a denominada Euro 7 — e ia ser o motor mais potente da sua gama (a rondar os 1000 cv). Mas tudo parece ter caído por terra…

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Aston Martin Valhalla

Pelo menos é isso que escreve a Autocar, que garante que a aproximação entre a Aston Martin e a Mercedes-AMG colocou o desenvolvimento deste motor V6 híbrido em pausa.

A isto ainda se tem de somar o facto de Tobias Moers — “patrão” da Mercedes-AMG até ao ano passado — ser o novo diretor geral da Aston Martin, pelo que as relações entre ambas as empresas nunca foram tão estreitas.

A referida publicação britânica revela que o Valhalla, desta forma, irá sofrer uma remodelação antes do lançamento, em 2023, e que nos próximos meses se irá mostrar na sua nova forma.

Aston Martin Valhalla
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V8 da AMG

De momento sabe-se apenas que o Valhalla continuará a ser um “super-híbrido”, o que faz com que o candidato — leia-se “motor” — mais provável para o “animar” seja o V8 biturbo eletrificado que a marca de Affalterbach vai estrear no Mercedes-AMG GT 73.

Contudo, o Valhalla é um superdesportivo de dois lugares com motor em posição central traseira, o que não podia ser mais diferente do sistema apresentado recentemente pela Mercedes-AMG, concebido para uma disposição onde o motor de combustão está em posição dianteira longitudinal e o eixo traseiro é eletrificado. Fica por saber se será possível “encaixar” o sistema híbrido da AMG.

Ainda assim, a “barreira” dos 1000 cv de potência deverá estar garantida, aproximando este Aston Martin de rivais como o também híbrido Ferrari SF90 Stradale.

Recorde-se que já no ano passado Tobias Moers tinha afirmado que, apesar da marca britânica continuar a desenvolver o motor V6 híbrido, tinha várias alternativas disponíveis. Agora, isso parece fazer ainda mais sentido.

A Aston Martin ainda não revelou quantas encomendas já recebeu do Valhalla, mas confirmou que no final de 2020, “grande parte” dos depósitos que tinha “em carteira” eram provenientes de clientes deste “super-híbrido”.

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Fonte: Autocar

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