Novo Ford GT: o pesadelo da Ferrari está de volta

No campo da beleza, é inegável a inspiração no modelo original. Dizem que tudo o que é verdadeiramente belo resiste à passagem do tempo e o Ford GT 40 é um bom exemplo. Portanto faz todo o sentido que seu neto lhe siga as pisadas, num design que tem tanto de belo como de funcional. Uma das preocupações da marca foi conseguir desenhar uma carroçaria bela que ao mesmo tempo fosse capaz de gerar downforce sem causar arrasto aerodinâmico.

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Quanto à performance ainda não há dados concretos, mas regista-se para já o abandono da tradicional motorização V8 em virtude de uma motorização mais moderna: um bloco V6 EcoBoost capaz de gerar mais 600cv de potência, acoplada a uma caixa de dupla-embraiagem de sete velocidades. A dar guarida ao motor e condutor encontramos um chassi construído com recurso a carbono e alumínio. A Ford garante em comunicado que a relação peso/potência do novo GT “será das melhores entre os supercarros atuais”.

Para controlar tamanho manancial mecânico, os futuros pilotos/condutores do GT poderão contar com soluções diretamente herdadas da competição. Começando nuns «pegajosos» pneus Michelin Pilot Super Sport Cup 2 desenvolvidos especificamente para este modelo, e terminando na eletrónica hi-tech inspirada no que de melhor existe ao serviço no mundo da competição. Eletrónica essa que neste momento tem no volante a sua face mais visível com botões para todos os gostos.

A produção e comercialização do novo Ford GT está agendada para o final de 2016. Até lá, a marca norte-americana vai continuar o programa de desenvolvimento de um automóvel com uma das maiores heranças da história da industria e um dos maiores pesadelos da Ferrari. 50 anos depois, a assombração continua.

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Guilherme Costa

Desde muito cedo trocou a companhia dos brinquedos pelas revistas de automóveis. Alimentado por essa paixão em 2012 fundou a Razão Automóvel.

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