Moedas aperta cerco às trotinetas em Lisboa: o que vai mudar?

Há novas regras para as trotinetas em Lisboa. A partir de agora, e depois de um acordo assinado esta segunda-feira pela Câmara Municipal e cinco operadores, as trotinetas vão passar a ter estacionamentos próprios e um limite de velocidade.

Além disso, este acordo prevê ainda a redução do número máximo de trotinetas na cidade, que será de 1500 por operador no inverno e que poderá ir até aos 1750 na primavera e no verão.

Estas medidas podem ser imediatamente adotadas pelos operadores (Bolt, Lime, Whoosh, FastBird Rides e Superpedestrian), ainda que todos tenham um prazo de 60 dias para fazerem a mudança.

Estacionamento passa a ser obrigatório

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que assinou o protocolo, a autarquia vai criar vários hotspots por toda a cidade que servirão de estacionamento para as trotinetas.

“Vamos ter trotinetas bem estacionadas e vai ser proibido estar estacionado nos monumentos e passeios”, disse Carlos Moedas, citado pelo Expresso.

Caso algum utilizador tente estacionar a trotineta noutro local, a própria aplicação do operador não irá deixar concluir a viagem, sendo que o pagamento continuará a ser descontado até que o veículo esteja parado num local adequado, ou seja, num dos tais hotspots.

Velocidade máxima (ainda mais) limitada

Até aqui, todas as trotinetas elétricas estavam limitadas aos 25 km/h, mas a autarquia e os operadores acordaram um limite ainda mais reduzido: apenas 20 km/h.

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Ainda assim, citado novamente pelo Expresso, Carlos Moedas afirmou que gostava de ter ido muito mais longe e queria que este limite fosse ainda mais baixo, por considerar que a “velocidade excessiva” destes veículos tem “criado um problema de segurança”.

Moedas aproveitou ainda a ocasião para fazer uma exigência ao executivo de António Costa: “O presidente da Câmara tem de ser o responsável pelo licenciamento desta atividade (das trotinetas)”, caso contrário “não tem instrumentos para atuar eficazmente”.

Fonte: Expresso

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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