O Renault Mégane R.S. Trophy-R voltou ao Nürburgring e… foi mais lento

Cerca de um ano depois de ter percorrido o famoso “inferno verde” em apenas 7min45,389s (de acordo com as novas regras de medição), o Renault Mégane R.S. Trophy-R voltou ao circuito alemão, mas desta vez… foi mais lento.

Conhecido como o tração dianteira mais rápido do mundo, o hot hatch francês — que já foi protagonista de um vídeo no nosso canal de YouTube — regressou ao Nürburgring pela mão dos alemães da Sport Auto.

Pilotado por Christian Gebhardt, o Mégane R.S. Trophy-R percorreu o circuito alemão em 7min55,12s, um tempo praticamente 10s mais lento (de acordo com as novas medições) que o alcançado por Laurent Hurgon e que valeu um recorde ao desportivo francês.

Curiosamente, o valor conseguido pela Sport Auto com o Renault Mégane R.S. Trophy-R no Nürburgring ficou atrás do alcançado pela mesma publicação aos comandos do Mercedes-AMG A 45 S no circuito alemão, 7min48,8s.

Importa referir que os pneus do Mégane, Bridgestone Potenza S007 RS, são os mesmos que a Renault usou quando alcançou o recorde e fazem parte da lista de equipamento do radical hot hatch. A Sport Auto, no A 45 S testado por si, trocou os pneus de origem por uns semi-slick, Pirelli P Zero Trofeo R, que não estão disponíveis nem como opção para o hot hatch alemão.

O Renault Mégane R.S. Trophy-R

Limitado a 500 unidades, 130 kg mais leve que o R.S. Trophy “normal” e com 300 cv extraídos de um 1.8 l tetracilíndrico, o Mégane R.S. Trophy-R é o mais radical dos Mégane.

Detentor de inúmeros recordes, resta agora esperar pela explicação da Sport Auto para que possamos tentar perceber a discrepância expressiva entre os dois tempos. Para que possas tentar perceber as razões por detrás de uma diferença de 10s face ao recorde alcançado por Laurent Hurgon, deixamos-te aqui o vídeo da volta da Sport Auto.

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João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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