Gasolina, Diesel, híbridos e elétricos. O que mais vendeu em Portugal em 2023?

Para além de revelarem os números absolutos do mercado nacional e as marcas mais vendidas, a ACAP – Associação Automóvel de Portugal avança também com estatísticas que permitem constatar qual o «combustível» favorito dos portugueses em 2023.

O destaque de 2023 é que, pela primeira vez, foram os automóveis novos a “energias alternativas” que «tomaram o poder» nas vendas, correspondendo a 51,9% dos automóveis ligeiros de passageiros vendidos em Portugal no ano passado. Em 2022 a sua quota tinha sido de 40,5%.

Dentro deste grande grupo encontramos diferentes tipos de motorizações: elétricos, híbridos plug-in, híbridos e “outros”. Neste último caso, estão incluídos as motorizações bi-fuel, ou seja os gasolina/GPL.

Os motores a gasolina, que eram a maioria em 2022 com 41,6% de quota, caíram em 2023 para 36,1%.

Sem ser surpresa nenhuma, as vendas de automóveis com motor Diesel continuaram em queda, com a sua quota a ficar-se apenas pelos 12%, face a 17,9% em 2022. Este tipo de motor chegou a corresponder a dois terços do mercado (66,667%).

Elétricos vieram para ficar

Se nas propostas a gasolina vemos o início da tendência de perda de «peso» nas contas do mercado nacional, como aconteceu com os motores Diesel, os 100% elétricos, por outro lado, mostram uma tendência inversa.

Em 2023 os elétricos viram a sua quota chegar aos 18,2%, um salto significativo em relação a 2022, cuja quota tinha sido de 11,4% — praticamente um em cada cinco carros novos comprados em Portugal em 2023 era elétrico.

Sem dúvida que é um reflexo da maior oferta deste tipo de modelos, que promete expandir-se este ano para o lado mais acessível do mercado — veja o artigo abaixo:

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Mariana Teles

Os modelos híbridos convencionais que até agora tinham mostrado uma tendência crescente, em 2023 viram a sua quota no mercado descer de 15,4% para 14,5%… Contudo, também já ultrapassaram os veículos a gasóleo.

Por outro lado, os modelos híbridos plug-in, que em 2022 tinham sido as únicas propostas de “energias alternativas” a descer, em 2023 aumentaram. Passando de 10,3% para 13,6% — uma subida considerável.

Por fim, os “outros”, que incluem os automóveis ligeiros de passageiros bi-fuel (gasolina/GPL, sobretudo), conquistaram 5,6% do mercado, uma subida expressiva dos 3,5% conseguidos em 2022.

Um feito que reflete, sobretudo, a boa performance da Dacia no mercado — cuja gama tem várias propostas bi-fuel. A Renault é outra das marcas que ainda aposta nesta tecnologia:

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André Mendes

Fonte: ACAP

Mariana Teles

O universo das «quatro rodas» entrou na sua vida por intermédio da Razão Automóvel. É a sua primeira volta no mundo do jornalismo e promete não parar.

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