Não é Diesel. O que significa o “D” no Ford Mustang GTD?

A Ford revelou recentemente a versão mais radical de sempre do seu icónico Mustang. Mais do que um «monstro» de potência com um V8 Supercharged de 800 cv, esta máquina tem uma missão muito bem definida: desafiar alguns dos melhores desportivos europeus.

Para isso, os engenheiros da Ford Performance partiram do Mustang de competição como base de projeto e fonte de ideias, acabando por lhe dar uma lista infindável de novos componentes específicos, como por exemplo, uma suspensão traseira pushrod (como num Fórmula 1).

Quando chegou altura de lhe dar um nome, a ligação mais próxima à competição foi a inspiração perfeita: Ford Mustang GTD, com a sigla a significar Grand Touring Daytona ou GT Daytona.

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Esta denominação é herdada de uma das cinco categorias do campeonato norte-americano da IMSA (International Motor Sports Association) — similar ao WEC. Umas incluem protótipos, outras são baseadas em modelos de produção.

No caso da GT Daytona, a mais próxima de modelos de produção, encontramos máquinas como o Chevrolet Corvette Z06 GT3.R, o BMW M4 GT3, o Mercedes-AMG GT3 Evo, o Ferrari 296 GT3 ou o Porsche 911 GT3 R.

E em 2024 vamos poder assistir ao regresso da Ford a este campeonato com o Mustang GT3.

Sobre o “Arranque a Frio”. De segunda a sexta-feira na Razão Automóvel, há um “Arranque a Frio” às 7h00 da manhã. Enquanto bebe o seu café ou ganha coragem para começar o dia, fique a par de curiosidades, factos históricos e vídeos relevantes do mundo automóvel. Tudo em menos de 200 palavras.

André Mendes

Jornalista automóvel desde o final dos anos 90. Assistiu às grandes transformações do setor e acredita que o melhor ainda está para vir.

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