Notícias Afinal porque é que se vendem tantos “SUV-Coupé”?

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Afinal porque é que se vendem tantos “SUV-Coupé”?

Fundado pelo BMW X6, o segmento dos SUV-Coupé não pára de crescer, mas porquê? Um investigador de mercado da Strategic Vision explica.

Começou por apenas contar com o BMW X6, mas o seu sucesso — superou até as expetativas mais otimistas, de acordo com a marca — fez com que, em poucos anos, o segmento dos SUV-Coupé visse as propostas multiplicarem-se com a chegada de propostas da Mercedes-Benz, Audi e até da SkodaRenault.

Mas quais as razões por detrás do sucesso deste formato de carroçaria que conjuga dois conceitos tão díspares como a desportividade associada a um coupé e a versatilidade de um SUV?

Para descobrir, os nossos colegas da Autoblog questionaram Alexander Edwards, presidente da Strategic Vision, uma empresa de consultoria automóvel.

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O perfil do comprador

Segundo a Strategic Vision há motivos demográficos e psicológicos e Alexander Edwards usa o caso da Mercedes-Benz como exemplo que tem nos GLC Coupé e GLE Coupé as suas propostas neste nicho.

De acordo com este, os compradores dos SUV-Coupé da marca alemã são, em média, quatro a cinco anos mais novos que o cliente típico de um SUV similar.

Para além disto, de acordo com o analista, são indivíduos muito preocupados com a imagem, menos interessados no fator preço e gostam da ideia de adquirir um modelo com um formato que não esteja tão disseminado.

Acerca disto, Alexander Edwards afirma que estes clientes “veem o carro como uma extensão deles próprios (…) Para além de quererem que o carro os represente a eles, querem que este seja também sinónimo do seu sucesso”.

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As razões por detrás da aposta das marcas

Tendo em conta o perfil do típico comprador dos SUV-Coupé (pelo menos no caso da Mercedes-Benz), não é de estranhar que as marcas continuem a apostar neste formato.

Apelam a uma faixa etária mais jovem, o que ajuda a incrementar a visibilidade e imagem de marca nessas camadas. Para além disso, e como refere Alexander Edwards, o facto de os seus compradores serem menos “sensíveis” ao preço pedido — regra geral, mais elevado alguns milhares de euros em relação aos SUV correspondentes de formato convencional —, permite às marcas o benefício de uma maior rentabilidade por unidade vendida.

Fonte: Autoblog


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