Segurança
Sete magníficos? Euro NCAP testa e-tron, Mazda3, Clio, UX, Corolla, RAV4 e T-Cross
Passaram pelo crivo da mais recente ronda de testes do Euro NCAP sete modelos: e-tron, Mazda3, Clio, UX, Corolla, RAV4 e T-Cross.

A mais recente ronda de testes de segurança do Euro NCAP não peca pela escassez de modelos, sete no total, como se tratassem dos sete magníficos: Audi e-tron, Mazda3, Renault Clio, Lexus UX, Toyota Corolla, Toyota RAV4 e Volkswagen T-Cross— links dão acesso aos vídeos de cada um dos testes.
Também não falta variedade de formatos ou motorizações: um utilitário, dois pequenos familiares, dois crossovers de pequena e média dimensão, e dois SUV de média e grande dimensão. O Audi e-tron, como sabemos, é também 100% elétrico e as propostas da Toyota e Lexus são híbridas.
Sete magníficos?
Um sólido sim. Os testes do Euro NCAP nunca foram tão exigentes como agora e os “sete magníficos” visados atingiram as almejadas cinco estrelas na sua avaliação, com os resultados a serem conseguidos com os equipamentos de segurança disponíveis de série, sem ser necessário recorrer a pacotes adicionais de equipamento.
RELACIONADO: C5 Aircross e Evoque postos à prova pelo Euro NCAP
Os resultados não deixam de ser notáveis também pelas elevadas classificações obtidas na generalidade dos vários testes, sobretudo aquelas que se referem à proteção dos ocupantes em caso de embate ou à dos peões em caso de atropelamento, independentemente de nos estarmos a referir aos 1100 kg do novo Renault Clio ou aos substanciais 2565 kg do Audi e-tron.
Outro ponto de destaque que ainda causa algumas dúvidas refere-se à eletrificação crescente do automóvel. Como já tinha sido verificado em testes anteriores ao Nissan Leaf e Jaguar I-Pace, eletrificação não é sinónimo de carros menos seguros, bem pelo contrário, quando observamos os resultados desses modelos, assim como do mais no Audi e-tron ou até dos híbridos da Toyota e Lexus.

Observações
Algumas notas apenas sobre os pontos menos conseguidos em alguns modelos, como o teste do poste do Audi e-tron, tendo-se verificado valores elevados medidos na compressão da caixa torácica do condutor.

No Lexus UX, foram as medições no pescoço dos dummies que representam crianças de seis e 10 anos no teste de colisão frontal desfasado a revelarem-se apenas adequadas. Situação similar também foi verificada no Volkswagen T-Cross.

O Toyota RAV4 revelou algumas dificuldades no teste do poste, onde o airbag lateral de cortina interferiu com parte dos revestimentos no interior. O suficiente para a Euro NCAP referir que estes airbags não abriram corretamente, resultando numa descida da avaliação da proteção da cabeça dos ocupantes.

No outro Toyota em teste, o Corolla, o airbag do condutor não apresentou pressão suficiente, o que fez com que a cabeça do condutor entrasse em contacto com o volante através do airbag. As medições verificadas não revelaram perigo acrescido para a cabeça do condutor, mas acabou por receber uma penalização por isso.

No teste de atropelamento, apesar das boas notas que todos eles registaram, as áreas mais críticas e que mais perigo representam para o peão são idênticas, nomeadamente os rígidos pilares A, e o ponto de contacto com a pélvis.
VÊ TAMBÉM: Testámos o novo Mazda3 SKYACTIV-D com caixa automática. Uma boa combinação?
Sabes responder a esta?
Quantos cavalos tem o novo Renault Mégane R.S. Trophy-R?
Não acertaste.
Mas podes descobrir a resposta aqui:
Adivinhem quem voltou a ser o mais rápido tração dianteira no Nürburgring?Em cheio!!
Vai para a próxima perguntaou lê o artigo sobre este tema:
Adivinhem quem voltou a ser o mais rápido tração dianteira no Nürburgring?Mais artigos em Notícias
©2021 RAZÃO AUTOMÓVEL