Elétricos mais baratos? Stellantis aposta nas baterias LFP

Quem o disse foi o português Carlos Tavares, o diretor executivo do grupo, durante uma conferência de apresentação de resultados.

No entanto, Carlos Tavares não revelou ainda que modelos da Stellantis vão fazer das baterias LFP ou quando serão introduzidas, ou ainda onde serão produzidas, mas deixou clara a necessidade de adotar esta tecnologia.

Segundo o executivo português, a Stellantis “precisa de baterias LFP e vai tê-las pois são concorrenciais em termos de custos e permitem produzir automóveis elétricos acessíveis à classe média”.

Uma solução cada vez mais adotada

Cada vez mais uma alternativa às baterias de níquel-cobalto manganês (NCM) usadas pela maioria dos construtores europeus, as baterias LFP já são usadas pelos construtores chineses há algum tempo — são as usadas, por exemplo, pela BYD que iniciou recentemente a comercialização de modelos na Europa.

Além destes, também a Tesla tem adotado estas baterias nas versões de entrada dos Model 3 e Model Y, sendo esta uma das razões para os «preços de combate».

A grande vantagem das baterias LFP está mesmo no seu preço face às baterias NCM, pois prescindem de matérias-primas com preços elevados como níquel e cobalto.

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As qualidades destas baterias não se esgotam nos custos mais reduzidos. Com níveis elevados de durabilidade, as baterias LFP toleram carregamentos mais frequentes e mais rápidos.

Porém, apresentam uma densidade energética inferior às baterias NCM, o que faz com que sejam mais pesadas e ocupem mais espaço.