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Ford aposta nas baterias LFP mais baratas. Mustang Mach-E é o primeiro a recebê-las

As baterias LFP vão permitir à Ford produzir mais veículos elétricos e reduzir custos. O primeiro modelo a adotá-las será o Mustang Mach-E.

Ford Mustang Mach-E a carregar vista dianteira 3/4
© Ford

As baterias são, de longe, o componente que mais influencia o preço dos automóveis elétricos. Ciente disso, a Ford prepara-se para introduzir na Europa baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP).

A principal vantagem das baterias LFP é o de serem muito mais baratas que as baterias NCM (níquel, cobalto e manganês) que equipam a maioria dos elétricos, precisamente por prescindirem de algumas dessas matérias-primas como níquel e cobalto.

As qualidades destas baterias não se esgotam na contenção de custos. Com níveis elevados de durabilidade, as baterias LFP toleram carregamentos mais frequentes e mais rápidos.

Comparação baterias
© Ford Neste gráfico divulgado pela Ford podemos comparar os benefícios de cada tipo de baterias: LFP e NCM.

Agora, estas baterias vão juntar-se às de níquel-cobalto manganês (NCM) na gama Ford e, segundo a marca norte-americana, vão permitir “conter, ou mesmo reduzir, ainda mais os preços dos modelos elétricos”.

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O primeiro modelo a contar com estas baterias no «velho continente» será o Ford Mustang Mach-E. A adoção destas baterias está prevista ainda para este ano, mas a Ford não revelou uma data exata.

Aposta também nos EUA

A aposta da Ford nas baterias LFP não se vai resumir à Europa. A Ford também vai introduzir as baterias LFP na F-150 Lightning já em 2024.

Além disso, a marca da oval azul vai investir ainda 3,5 mil milhões de dólares (cerca de 3,28 mil milhões de euros) na construção da primeira fábrica de baterias LFP nos EUA. A inauguração está prevista para 2026.

Recorde-se que a Ford quer alcançar até ao final do ano uma taxa de produção 600 mil elétricos/ano. Já até ao final de 2026 a marca norte-americana quer chegar à meta dos dois milhões/ano.

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