Combustíveis sintéticos podem ser alternativa aos elétricos? A McLaren diz que sim

Em declarações aos britânicos da Autocar, o COO da McLaren, Jens Ludmann, revelou que a marca acredita que os combustíveis sintéticos podem ser uma alternativa aos automóveis elétricos na “batalha” para reduzir as emissões de CO₂ (dióxido de carbono).

Segundo Ludmann, “se tivermos em conta que estes (os combustíveis sintéticos) podem ser produzidos com recurso a energia solar, facilmente transportados e usados (…) há potenciais benefícios em termos de emissões e praticabilidade que gostaria de explorar”.

O COO da McLaren acrescentou ainda “os motores atuais precisariam apenas de pequenas modificações, e por isso gostava de ver esta tecnologia receber mais atenção mediática”.

E os elétricos?

Apesar de acreditar nas mais valias dos combustíveis sintéticos ao nível das emissões de CO₂ — um dos ingredientes usados na sua produção é, precisamente, CO₂ —, principalmente quando incluímos na equação as emissões associadas à produção das baterias, Ludmann não acredita que estes substituam totalmente os carros elétricos.

Assim, o COO da McLaren prefere ressalvar: “Não estou a dizer isto para atrasar a tecnologia das baterias, mas sim para relembrar que podem existir alternativas válidas que devemos considerar”.

Por fim, Jens Ludmann afirmou ainda: “ainda é difícil saber o quão longe os combustíveis sintéticos estão da produção (…),  já a tecnologia das baterias é bem conhecida”.

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Tendo isto em conta, Ludmann lançou uma ideia: “Temos ainda o potencial de combinar os combustíveis sintéticos com sistema híbridos, o que permitiria uma redução de emissões”.

Está agora nos planos da McLaren desenvolver um protótipo que recorra aos combustíveis sintéticos, de modo a perceber o quão são viáveis e quais as mais valias que esta tecnologia pode oferecer.

Fonte: Autocar

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João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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