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Antevisão

Mate Rimac: “Há um futuro para os motores a combustão na Bugatti”

O diretor executivo da recente Bugatti Rimac, Mate Rimac, confirmou que o próximo hipercarro da Bugatti continuará fiel aos motores de combustão interna.

Bugatti chiron 300

Durante a apresentação dos resultados da Bugatti Rimac em 2021, Mate Rimac, o diretor executivo da jovem empresa, confirmou que a Bugatti já está a trabalhar num novo hipercarro que manter-se-á fiel aos motores de combustão interna.

O mesmo é dizer que o sucessor do Chiron, que deve ser conhecido em 2024, ainda não vai conhecer o «sabor» da eletrificação, o que vai permitir cumprir um desejo do antigo presidente da Bugatti, Stephan Winkelmann, que em 2020 tinha antecipado que o motor W16 da marca com sede em Molsheim ainda ia durar pelo menos mais uma década.

Depois do «casamento» com a Rimac e do acesso direto à tecnologia da empresa croata, seria de esperar que a Bugatti pudesse acelerar rumo à eletrificação total. Mas Mate Rimac tem outras ideias: “Há um futuro para os motores a combustão na Bugatti”.

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Mas que futuro?

“Não quero falar muito sobre os planos para o futuro nesta fase, mas posso dizer que vão ficar surpreendidos. Vão ficar especialmente surpreendidos com as funcionalidades nunca antes vistas noutro carro e estou a fazer força para que tenha um motor a combustão”, explicou Mate Rimac.

Estes comentários reforçam a ideia de que o sucessor do Chiron poderá continuar a ser animado pelo conhecido motor W16 quad-turbo de 8.0 l que já tinha sido usado também pelo Veyron, ainda que naturalmente seja uma versão bem mais evoluída.

Contudo, o facto de Mate Rimac confirmar a continuidade dos motores de combustão interna, não invalida que a Bugatti lhe associe um qualquer tipo de eletrificação. Tal como a Lamborghini vai fazer com a próxima geração do seu motor V12, por exemplo.

Bugatti Rimac

O mesmo é dizer que este W16 pode vir a ser auxiliado por um sistema elétrico que permita circular em modo livre de emissões dentro da cidade, servindo assim de degrau intermédio até ao lançamento — inevitável… — do primeiro 100% elétrico da marca.

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Ano recorde para a Bugatti

Apesar dos constrangimentos causados pela pandemia de Covid-19, 2021 foi um ano recorde para a Bugatti, que vendeu um total de 150 automóveis, incluíndo os 40 exemplares do Bolide, um modelo limitado às pistas e que a Bugatti descreve como o seu modelo “mais extremo de sempre”.

Bugatti Bolide
Bugatti Bolide

Mas Mate Rimac quer fazer mais e melhor e deixou isso bem visível na maneira como terminou o seu discurso: “Eu sou um «tipo» dos carros. Percebo de tecnologia, de motores e não vou ficar satisfeito com nada menos que o melhor possível, com algo que inspire as novas gerações”.

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