Antevisão
BMW quer reduzir em 50% as suas mecânicas tradicionais
A partir de 2021, a BMW pretende reduzir em 50% as suas mecânicas tradicionais. Fica a par das razões por detrás desta decisão.

Apesar de pretender continuar a produzir motores de combustão enquanto estes tiverem procura, a BMW pretende reduzir em 50% as suas mecânicas tradicionais em detrimento das eletrificadas, com esse processo a começar a partir de 2021.
Esta decisão foi apresentada após a BMW ter dado a conhecer os resultados financeiros de 2019, ano no qual a marca bávara viu os gastos de pesquisa e desenvolvimento subirem praticamente 12%.
Para contrapor o aumento dos gastos, a BMW encetou um plano de redução de custos significativo — o grupo alemão quer poupar 12 mil milhões de euros até ao final de 2022 —, contribuindo também para essa redução a intenção em reduzir em 1/3 o tempo de desenvolvimento de novos modelos.
VÊ TAMBÉM: X6 M Competition, 625 cv, 290 km/h. Conduzimos o “tanque” voador da BMW MQue mecânicas desaparecerão?
Estando previstos 25 modelos eletrificados até 2023, dos quais 13 deverão ser modelos 100% elétricos como o iX3 ou o i4, não sobra tanto espaço como antes para os modelos com mecânicas tradicionais, ou seja, as puramente a combustão — em 2025, as expetativas da BMW é de que mais de 30% do total das suas vendas sejam de modelos eletrificados.
Não se conhece a total extensão do plano da BMW, mas há já algumas certezas. As primeiras vítimas serão duas unidades Diesel: o pequeno três cilindros de 1.5 l, e no campo diametralmente oposto, o colosso tetra-turbo com seis cilindros em linha de 400 cv, usado nos modelos “50d” — X5, X6, X7, Série 5, Série 7. A Auto Motor und Sport avança que este último sairá de catálogo no final deste ano.
Apesar de declarações anteriores terem dito que o V12 na BMW seria para continuar, parece que o 6.6 l V12 do BMW M760Li também tem fortes probabilidade de ter o destino traçado — será que o 6.75 V12 da Rolls-Royce terá igual destino?
E o 4.4 V8 biturbo — M5, M6, X5 M, X6 M, M8 — parece estar também em causa, com a BMW a dizer que no seu lugar poderá surgir um seis cilindros em linha híbrido capaz de igualar os mais de 600 cv de potência do V8, assim como o binário.
Para além disto, e segundo a CarScoops, a BMW procurará ainda “formas potenciais de reduzir a sua complexidade”, ou seja, procurará perceber que modelos poderão ser eliminados. No entanto, não significa que a gama vá ficar mais pequena — a marca alemã planeia lançar novos modelos em segmentos “com uma maior taxa de rentabilidade”.
A NÃO PERDER: Coronavírus, emissões, eletrificação. Entrevistámos Oliver Zipse, CEO da BMWA equipa da Razão Automóvel continuará online, 24 horas por dia, durante o surto de COVID-19. Segue as recomendações da Direção-Geral de Saúde, evita deslocações desnecessárias. Juntos vamos conseguir ultrapassar esta fase difícil.
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BMW 333i (E30). O «primo do M3» que pouca gente conheceEm cheio!!
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