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A reação do ACP às restrições de circulação na Baixa de Lisboa

A reação do ACP às restrições de circulção na Baixa de Lisboa já é conhecida. Entre críticas e propostas, conhece a resposta do Automóvel Clube de Portugal.

CML

Depois de na semana passada a Câmara de Lisboa ter apresentado a nova Zona de Emissões Reduzidas de Lisboa (ZER) para o eixo Avenida Baixa-Chiado, a reação do ACP às restrições de circulção na Baixa de Lisboa não se fez esperar.

Em primeiro lugar o ACP começa por reconhecer que a solução apresentada pela Câmara Municipal tem virtudes, principalmente ao nível do “controlo na redução das emissões poluentes decorrentes da necessidade de reduzir a presença dos veículos automóveis em zonas centrais das nossas cidades”.

No entanto, não deixa de relembrar que desde a implementação das primeiras ZER na cidade, há cerca de dez anos, que a autarquia tem falhado na fiscalização do cumprimento das proibições de circulação nessas zonas.

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Para além disso, o ACP critica ainda a ausência de parques de estacionamento dissuasores à entrada de Lisboa e ainda a falta de estacionamento dentro da cidade.

As dúvidas do ACP

No mesmo comunicado, o ACP coloca várias questões à autarquia. Para começar, questiona a Câmara Municipal acerca das medidas de gestão de circulação e estacionamento previstas no projeto para atenuar os efeitos do aumento de tráfego nas vias adjacentes.

Para além disto, entre as várias questões colocadas pelo ACP destacam-se os pedidos de esclarecimentos acerca das razões para a proibição de circulação dos TVDE que não sejam 100% elétricos; do número de lugares de estacionamento suprimidos à superfície; da oferta de estacionamento; e ainda acerca dos efeitos da ZER na malha urbana vizinha (bairros adjacentes).

As propostas do ACP

Para além destas questões, o ACP apresentou um total de 22 propostas com vista ao melhoramento do projeto. Ao nível dos transportes públicos, o ACP não só propõe um reforço da oferta naquela zona como sugere que se proibam os autocarros da Carris adquiridos antes de 2018 de circularem na ZER.

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Entre as propostas apresentadas na reação do ACP às restrições de circulação na Baixa de Lisboa, destacam-se aquelas para permitir o acesso à ZER por parte de híbridos plug-in, TVDE e veículos de plataformas de carsharing.

O ACP solicitou ainda que se reforçasse o número de postos de carregamento naquela zona, a oferta de bicicletas partilhadas e que o período de acesso condicionado em toda a ZER fosse alargado até às 8h30.

Por fim, para o ACP a implementação da ZER deveria ser feita de forma gradual, sendo que após três meses de período experimental seria então feita a validação final do projeto. Para ficares a par de todas as críticas e sugestões do ACP à nova ZER, podes encontrá-lo aqui.

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