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Mulheres vão poder escolher género do motorista na Uber

A Uber lançou em Lisboa uma nova funcionalidade que permite às clientes escolher o género do condutor: "Women Drivers".

Pessoa a usar smartphone para aceder à aplicação da Uber

A Uber acaba de lançar em Portugal uma nova funcionalidade chamada “Women Drivers”, que permite às clientes escolher o género do condutor. Por enquanto, este serviço apenas estará disponível em Lisboa.

“Ao permitir que escolham quem as transporta ou quem transportam, estamos a tornar o setor mais inclusivo, representativo da população e atrativo para mulheres”, disse Francisco Vilaça, general manager da Uber Portugal.

Conduzir na autoestrada
© Samuele Errico Piccarini / Unsplash

Esta opção vai estar ao alcance tanto das passageiras, como das motoristas, sem qualquer custo adicional. O objetivo é, mais tarde, alargar esta funcionalidade a outras cidades do país.

“Queremos que a Uber seja a plataforma mais conveniente e personalizada para todas as mulheres. Esta nova funcionalidade responde a um desejo claro de muitas motoristas e utilizadoras e representa também uma oportunidade para que mais mulheres se sintam motivadas a conduzir com a Uber, reforçando a sua autonomia e liberdade de escolha”, adicionou o general manager.

Esta funcionalidade está limitada ao número de motoristas do sexo feminino disponíveis. Atualmente, em Portugal, apenas 9% dos motoristas de TVDE são mulheres.

Segundo Vilaça, o objetivo deste sistema é “criar condições que proporcionem uma maior liberdade de escolha”. “A Uber acredita que esta funcionalidade poderá contribuir para atrair mais mulheres para a atividade, tornando a condução numa opção profissional mais apelativa, flexível e ajustada às diferentes necessidades e preferências de cada mulher”, pode ler-se em comunicado.

Atualmente, este serviço já está disponível em vários mercados: França, Alemanha, Polónia, Argentina, África do Sul e Austrália. Esta funcionalidade vem juntar-se a outras já existentes: “Uber Sénior” e “Uber for Teens”, com o mesmo objetivo em mente: tornar as viagens personalizadas conforme as necessidades.

O que diz o IMT?

No ano passado o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) desautorizou o lançamento de uma nova plataforma de TVDE que seria exclusivamente para mulheres (condutoras e passageiras) — Pinker —, considerando-a discriminatória, em conformidade com o artigo 7.º da Lei n.º 45/2018.

Relativamente a esta nova funcionalidade da Uber, o Instituto garantiu que a plataforma “não entra em conflito com a lei”, uma vez que “não exclui nenhum utilizador”. No entanto, admite que apresenta “serviços segmentados”.

Vilaça justificou, que no caso desta plataforma, esta funcionalidade se trata apenas “de um produto adicional”.

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