Fábrica da Stellantis Mangualde bate recorde histórico de produção

O ano de 2023 ainda não chegou ao fim mas a fábrica da Stellantis em Mangualde acaba de alcançar o melhor ano de produção da sua história.

Entre janeiro e novembro deste ano, a Stellantis Mangualde produziu 78 541 viaturas, um registo que supera de forma clara os 77 607 veículos fabricados em todo o ano de 2019, que era, até agora, o melhor ano da fábrica.

Já se usarmos o ano de 2022 como base de comparação, percebemos que nos primeiros onze meses deste ano a produção aumentou 10%.

95% da produção vai para fora do país

Graças a estes números, a Stellantis Mangualde representa agora (segundo dados da ACAP) 26,3% dos veículos produzidos em Portugal, sendo que 95% desse volume tem como destino a exportação.

Esta quota não só representa o peso que a Stellantis Mangualde tem no panorama da produção automóvel nacional, como permite reforçar a importância que a fábrica tem no tecido empresarial e industrial da região centro.

Este resultado é fruto do empenho e dedicação da nossa equipa de profissionais, mas também do processo contínuo de modernização das instalações e otimização do processo produtivo.

Christian Teixeira, Diretor do Centro de Produção de Mangualde da Stellantis

Produção de elétricos arranca em 2024

Atualmente a Stellantis Mangualde assegura a produção dos veículos comerciais ligeiros e respetivas versões de passageiros dos seguintes modelos: Peugeot Partner/Rifter, Citroën Berlingo, Opel Combo e Fiat Doblò.

Porém, já a partir do próximo ano, a fábrica da Stellantis em Mangualde vai começar a produzir veículos elétricos, tornando-se mesmo na primeira unidade de produção em Portugal a produzir carros elétricos.

A produção irá concentrar-se, naturalmente, nos furgões compactos elétricos a bateria, tanto nas versões de mercadorias como passageiros do Citroën ë-Berlingo, Peugeot e-Partner, Opel Combo-e e Fiat e-Doblò.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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