Adeus, Grand C4 SpaceTourer. Citroën «reforma» o seu MPV

Outrora líderes de vendas, os MPV, ou monovolumes, são hoje uma «espécie» em vias de extinção e agora mais um prepara-se para sair do mercado: o Citroën Grand C4 SpaceTourer.

O fim da produção do monovolume gaulês está previsto para o início de julho e marca o fim de uma era na Citroën que, desde o lançamento do Evasion em 1994, contou ininterruptamente com pelo menos um MPV desenvolvido de raiz na sua gama.

Recorde-se que já há três anos a Citroën tinha deixado de oferecer a versão de cinco lugares do seu monovolume, o C4 SpaceTourer. Na altura a marca justificou a decisão com o lançamento do C5 Aircross e com o facto de as vendas estarem em declínio.

Lugar vago, mas já ocupado

Apesar de não ter um sucessor direto para o Grand C4 SpaceTourer, a Citroën não tem falta de modelos capazes de responder à necessidades dos clientes habituais do seu monovolume.

A marca gaulesa refere quatro «candidatos» à sucessão do seu monovolume: o C5 Aircross, o C5 X e, para quem precisa de transportar mais do que cinco passageiros, os ë-Berlingo e ë-SpaceTourer, dois modelos que desde o início do ano estão disponíveis apenas na variante 100% elétrica.

Quanto aos números alcançados por esta geração do C4 SpaceTourer (nas versões de cinco e sete lugares), estes não desiludem, mas não deixam de refletir o declínio dos monovolumes no geral nos últimos anos.

No total, foram comercializadas 732 mil unidades desde a sua introdução em 2013, mas é um valor que fica longe das 1 760 000 de unidades comercializadas do Xsara Picasso entre 1999 e 2012.

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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