Bugatti trancou o Centodieci numa câmara frigorífica. Porquê?

Inspirado no Bugatti EB110, de 1991, e uma referência ao 110.º aniversário do fundador marca francesa, o Bugatti Centodieci — cento e dez em italiano — está mais próximo de chegar aos seus (poucos) donos.

Mas apesar de ter esgotado pouco depois de ter sido mostrado — vão ser feitos apenas 10 exemplares e um deles foi comprado por Cristiano Ronaldo —, ainda não começou sequer a ser produzido, algo que só vai acontecer quando este Centodieci passar pelos rigorosos testes a que a Bugatti submete todos os seus modelos.

E depois de ter sido testado em zonas áridas e tórridas, onde enfrentou temperaturas de mais de 50 ºC, o Centodieci foi agora fechado numa câmara frigorífica, onde suportou, durante dois dias seguidos, temperaturas a rondar os -20 ºC.

É uma autêntica prova de resistência, onde a Bugatti colocou à prova vários componentes do seu novo hipercarro, tais como o funcionamento dos vidros elétricos.

Depois de ter passado com distinção neste teste «gelado», o Centodieci segue agora para os testes dinâmicos finais, onde será colocado à prova em desafios a alta velocidade e onde vai somar mais de 30 000 km em estrada, num programa de testes de várias semanas. Isto já depois de ter visitado o mítico Nürburgring.

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Só depois de passar por estes testes vai começar a ser produzido, à mão, com a Bugatti a garantir que os 10 exemplares serão entregues aos seus proprietários no decorrer deste ano.

Recorde-se que o Bugatti Centodieci tem um preço base (sem impostos) de oito milhões de euros, o que ao coloca na lista dos hiperdesportivos mais exclusivos e mais caros da atualidade.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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