Notícias O adeus ao W16 na Bugatti faz-se com o roadster Mistral

Monterey Car Week 2022

O adeus ao W16 na Bugatti faz-se com o roadster Mistral

Além de marcar o fim da «era» do W16 na marca francesa, o Bugatti Mistral pretende ainda ser o roadster mais rápido do mundo.

Bugatti Mistral

Revelado durante o “Monterey Car Week 2022” o Bugatti Mistral será o último modelo da Bugatti a recorrer aos préstimos do incontornável motor W16, um colosso da engenharia mecânica que tem estado presente em todos os modelos da Bugatti desde o lançamento do Veyron.

Primeiro roadster da Bugatti desde o fim da produção do Veyron Grand Sport Vitesse em 2015 — e o primeiro baseado no Chiron — o Mistral apresenta-se com 1600 cv e 1600 Nm, tal como acontece nos Chiron Super Sport e Super Sport 300+.

Apesar da sua carroçaria não usufruir das qualidades aerodinâmicas que permitiram ao Chiron Super Sport 300+ alcançar os 490,5 km/h, o novo roadster da Bugatti tem um recorde na «mira».

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Bugatti Mistral

Recorde à vista?

O objetivo da Bugatti passa por assegurar que o Mistral se torne no “roadster mais rápido do mundo”, sucedendo ao Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse que, 10 anos depois, ainda detém esse título.

Contudo, a Bugatti não está «sozinha» nesta corrida. Também revelado durante o “Monterey Car Week 2022”, o Venon F5 Spyder quer igualmente este recorde.

Segundo a Hennessey o seu roadster será capaz de alcançar os 483 km/h (300 mph), colocando a fasquia bastante alta para o novo Mistral.

Por enquanto a Bugatti não avançou com qualquer valor de velocidade máxima, mas revelou que os instrumentos foram desenhados para serem vistos com facilidade a 420 km/h.

Inspirado no passado e com um nome já usado

Visualmente o Mistral apresenta algumas semelhanças com o Divo, o Bolide e até o ultra-exclusivo La Voiture Noire, mas, segundo a Bugatti, a inspiração veio muito mais de trás, mais precisamente do Type 57 Roadster Grand Raid de 1934.

Na dianteira destacam-se a tradicional grelha da Bugatti e os faróis que mais não são do que faixas LED horizontais. Na traseira o maior destaque é a assinatura LED em “X”, tal como acontece no Bugatti Bolide. Por fim, no interior o Mistral não esconde as semelhanças com o Chiron.

Bugatti Mistral
O interior não esconde as semelhanças com o que encontramos no Chiron.

O destaque está, segundo o seu designer Achim Anscheidt, no “para-brisas semi-circular que, juntamente com os vidros laterais, são um dos aspetos mais importantes deste modelo”, que se prolongam para forma o “C” que tem marcado a lateral dos Bugatti desde o Veyron.

Quanto ao nome, Mistral, além de ser usado para designar um vento do sul de França, não é a primeira vez que é usado para identificar um automóvel: Mistral foi também nome de um gran turismo na Maserati entre 1963 e 1970.

Limitado a 99 unidades, o Bugatti Mistral custa cinco milhões de euros (sem impostos) e já estão todas vendidas. Segundo a Bugatti, as primeiras unidades do seu último modelo com um motor W16 serão entregues no início de 2024.

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Bugatti demorou 4 meses a restaurar o primeiro Veyron Grand Sport