Portugueses são dos menos interessados em carros autónomos

Portugueses são dos menos interessados em carros autónomos

O ano de 2020 foi o ano apontado por Elon Musk como o “ano dos carros autónomos”. Os portugueses não concordam, só em 2023 é que estarão dispostos a conduzir este tipo de veículos.

Esta é uma das principais conclusões do estudo Observador Cetelem Automóvel e que conta com os contributos de mais de 8.500 proprietários de automóveis em 15 países. Menos de metade dos portugueses inquiridos, 44%, revela-se muito ou algo interessados na utilização de um carro autónomo, o que está abaixo da média de 55% dos 15 países consultados para este inquérito. O automóvel autónomo, no entanto, é bastante acreditado pelos portugueses: 84% consideram que será uma realidade, sendo uma das maiores percentagens entre os países inquiridos.

RELACIONADO: Volvo: clientes querem volante nos automóveis autónomos

Outra das conclusões recai sobre o facto dos portugueses acreditarem que só em 2023, daqui a sete anos, é que pensam poder ser utilizadores assíduos de automóveis autónomos. Mais tarde só mesmo os alemães, em 2024. Apesar de tudo, os portugueses também querem aproveitar os carros sem condutor para se divertirem ou converterem o carro num escritório ambulante durante o trajeto – apenas 28% garantem que vão ficar atentos à estrada, no caso de haver algum problema.

Atualmente já são vários os fabricantes de automóveis que procuram desenvolver protótipos 100% autónomos – a começar pela Tesla e a acabar na Bosch, na Google e até na Apple. Todos os gráficos do estudo estão disponíveis aqui.

Fonte: Dinheiro Vivo / Capa: Google Car

Segue a Razão Automóvel no Instagram e no Twitter