Testes Fizemos o «teste da moeda» ao motor V12 do Mercedes-Benz Classe S (W 140)

Verdade ou mito?

Fizemos o «teste da moeda» ao motor V12 do Mercedes-Benz Classe S (W 140)

Quando foi lançado em 1991, o Mercedes-Benz Classe S (W 140) era um dos carros mais avançados do mundo. 30 anos depois está no canal de YouTube da Razão Automóvel.

Mercedes-Benz Classe S600 (W 140) com Guilherme Costa

Sempre que a Mercedes-Benz lança uma nova geração do Classe S, o argumentário da marca repete-se: é o melhor carro do mundo; tem a melhor tecnologia disponível; e um dia todos os automóveis vão ser assim.

É uma tradição com muitas décadas — mesmo que alguns argumentos tenham perdido força com a chegada de outros concorrentes. Mas já era assim em 1991, quando a Mercedes-Benz lançou a geração W 140 do aclamado Classe S.

Um modelo extraordinariamente avançado para época, que teve honras de estreia de muitas tecnologias inovadoras para época: sistema de navegação por GPS, controlo eletrónico de estabilidade ou até mesmo duplo airbag (pela primeira vez de série num modelo da marca).

VEJAM TAMBÉM: V12 não basta. Havia planos para um Classe S W140 com um colossal W18
Guilherme a segurar moeda para equilibrar sobre o motor V12
Será que o equilíbrio e suavidade do V12 confirmam-se? Vejam o resultado do teste da moeda no vídeo abaixo.

Como vemos, o Classe S W 140 antecipou mesmo algumas das tecnologias que hoje encontramos em todos os automóveis modernos — até nos mais baratos.

No âmbito dos German Car of The Year (GCOTY), a Razão Automóvel teve oportunidade de testar um destes «porta-estandartes» tecnológicos: o Mercedes-Benz S 600, uma versão equipada com o nobre motor V12 naturalmente aspirado.

Foi a oportunidade ideal tirar «a limpo» a veracidade de alguns vídeos que circulam na internet. Nomeadamente se o motor V12 da Mercedes-Benz é tão suave que consegue até equilibrar uma moeda quando em funcionamento.

Verdade ou mito? A resposta a esta e outras questões está neste vídeo:

Motor V12 aristocrático com veia desportiva

Como puderam ver, a suavidade e capacidade de resposta deste motor V12 com 400 cv de potência está acima de qualquer suspeita. Nem mesmo a caixa automática de quatro velocidades consegue limitar-lhe o ímpeto.

O que poucos suspeitam é que este motor — nome de código M 120 — serve de base a uma das marcas de supercarros mais exclusivas e exóticas do mundo: a Pagani.

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É isso mesmo. O bloco M 120 que equipa o aristocrático Mercedes-Benz Classe S que testámos é o mesmo que serviria de base ao do Pagani Zonda. Mas a história de como o V12 da Mercedes acabou na Pagani é complexa e simultaneamente interessante — são cinco minutos de leitura que recomendamos…

E se não conhecem as origens da Pagani e do seu fundador, Horácio Pagani — e do gigante «melão» da Lamborghini — então já têm três conteúdos para ver aqui na Razão Automóvel.

E há muito mais para descobrir: