Testes Conduzimos o Alpina Z1 RLE. O «BMW de plástico» com portas mágicas

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Conduzimos o Alpina Z1 RLE. O «BMW de plástico» com portas mágicas

Neste vídeo testamos o «pai» de todos os Z: o BMW Z1. Mas aqui como Alpina Z1 RLE, uma edição limitada a 66 unidades.

Alpina Z1 RLE
© Razão Automóvel

Não é todos os dias que temos oportunidade de conduzir um modelo cuja produção esteve limitada a 66 unidades. Falo do Alpina Z1 RLE, um roadster cuja base de partida foi o «mítico» BMW Z1. O primeiro membro da linhagem Z da marca bávara.

Neste vídeo, mostramos como é conduzir esta interpretação da Alpina que é, na prática, tudo aquilo que o BMW Z1 devia ter sido logo à saída da fábrica em alguns aspetos e não foi.

Pelo menos, em termos mecânicos:

Sobre o BMW Z1

Após vários anos afastada do segmento dos roadsters, no final da década de 80 a BMW decidiu voltar em «força» a este segmento. O modelo escolhido foi o BMW Z1.

Um modelo de proporções no mínimo curiosas e com soluções que não lhe ficavam atrás. As duas mais populares dizem respeito à carroçaria.

© BMW Para este BMW Z1 a marca bávara decidiu recorrer a métodos de produção inovadores.

A tradicional carroçaria em «chapa» deu lugar a uma carroçaria em plástico e fibra de vidro, sem qualquer efeito estrutural. E as portas, em vez de abrir e fecharem de forma «tradicional» desapareciam pelo fundo da plataforma.

Em termos mecânicos o BMW Z1 estava equipado com um motor seis cilindros em linha de 2.5 l com 170 cv. Demorava 7,1s a cumprir os 0-100 km/h e tinha uma velocidade máxima de 213 km/h.

BMW Z1 PORTUGAL
© BMW De todos os roadster da BMW, o Z1 é talvez aquele que tem o aspeto mais «exótico». Não o mais elegante, esse título pertence ao Z8.

Mais músculo no Alpina Z1 RLE

O motor era precisamente o aspeto onde o BMW Z1 recebia mais críticas. Não por falta de «pulmão», mas porque o chassis do Z1 pedia mais potência.

Foi precisamente esse um dos aspetos trabalhados pela Alpina. Neste Alpina Z1 RLE a cilindrada do motor subiu para 2.7 l e como consequência — dessa e de outras alterações —, a potência subiu para uns bem mais interessantes 200 cv.

BMW Z1 Alpina RLE
© Razão Automóvel A unidade que testámos estava em excelente estado. A quilometragem era muito reduzida.

Além disso, como podem ver no vídeo em destaque, este modelo recebeu mais algumas modificações estéticas.

Hoje, volvidos mais de três décadas desde o seu lançamento, o Alpina Z1 RLE conduz-se como um carro atual — sem os sistemas que por vezes nos consomem os nervos. É talvez o melhor elogio que lhe posso fazer.

Infelizmente, o preço foi acompanhando a passagem do tempo. Quando foi colocado à venda no mercado alemão era um dos modelos mais exclusivos disponíveis no mercado. Hoje, a sua raridade continua a fazer-se pagar. Agora entendo porquê.

Não ficámos por aqui

Neste dias que passámos na Alemanha, no âmbito do Design Car Event 2023, um evento dedicado ao passado, presente e futuro do design automóvel, tivemos oportunidade de testar outros modelos clássicos e não só.

Além deste Alpina Z1 RLE, ainda conduzimos o Volkswagen Golf GTI Mk1 e visitámos os primórdios do Audi A8. Estes são apenas alguns dos conteúdos que vão poder encontrar aqui e também no canal de YouTube da Razão Automóvel.