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Indústria nacional de componentes com arranque positivo em 2024

Depois da quebra verificada em dezembro de 2023, a indústria de componentes automóveis nacional voltou a entrar no verde em janeiro de 2024.

© André Mendes / Razão Automóvel

Depois de em 2023 o recorde da indústria nacional de componentes automóveis ter atingindo os 12 443 mil milhões de euros no acumulado do ano, o ano de 2024 começa de forma igualmente positiva.

De acordo com dados disponibilizados pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), só no mês de janeiro as exportações de componentes automóveis atingiram os 1047 milhões de euros, o que se traduz num (ligeiro) aumento de 0,3% face ao mesmo mês em 2023.

© AFIA

Em janeiro, as exportações de componentes automóveis foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

Para onde vão os componentes automóveis feitos em Portugal?

O principal destino destes componentes continua a ser o continente europeu, concentrando 89,3% das vendas realizadas. Ao que corresponde um aumento de 0,1% relativo ao mesmo período em 2023.

O continente americano registou um crescimento mais significativo de 9,9% no primeiro mês do ano em relação ao período homólogo em 2023, tendo concentrado 5,6% das exportações de componentes.

Em relação aos 15 principais mercados clientes, Espanha continua a ser a maior compradora de componentes automóveis portugueses, com uma quota de 28,4%, seguida pela Alemanha (23%) e França (9,2%).

No entanto, em quatro dos 15 principais mercados houve uma contração nas exportações relativamente a janeiro de 2023, onde se encontram Espanha (-5,8%), a França (-23,1%), a Eslováquia (-29,8%) e a Polónia (-16,1%).

Porém, nos restantes 11 países registou-se um aumento nas exportações de componentes automóveis nacionais. De notar a performance da Suécia e da Áustria, que registaram um crescimento de 63,9% e a 41,1%, respetivamente.

A AFIA realça que, apesar da indústria de componentes automóveis “enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes”, esta tem-se esforçado para manter a sua competitividade. Conclui, afirmando, que é um setor “resiliente e de elevada adaptabilidade”.

Por outro lado, a associação recorda que a “diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica”.

Fonte: AFIA

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