Competição
A Mitsubishi está de regresso ao Dakar com o Eclipse Cross… mais ou menos
O Mitsubishi Eclipse Cross vai participar no Dakar de 2019. Apesar de não ter o apoio direto da "casa mãe" a Mitsubishi Espanha decidiu apoiar o projeto.

Enquanto a Mitsubishi não se decide a ressuscitar as equipas oficiais com as quais conquistou 12 vitórias no Dakar e cinco títulos no WRC, o ónus de representar a marca dos três diamantes na competição automóvel tem recaído nos distribuidores locais da marca nipónica.
Assim, não é de admirar que, tal como a SONAUTO fez em 1980 quando decidiu inscrever o Mitsubishi Pajero no Dakar, a Mitsubishi Espanha tenha decidido apoiar a piloto espanhola Cristina Gutierrez na sua participação na mais exigente prova de todo o terreno aos comandos de um Mitsubishi Eclipse Cross da categoria T1.
Juntamente com o seu co-piloto e compatriota Pablo Huete, a piloto espanhola de 26 anos vai integrar a caravana do Dakar 2019, que decorre entre 6 e 17 de janeiro no Peru.
RELACIONADO: Mitsubishi Pajero Evolution. Feito para vencer, literalmente.Esta é a terceira participação da espanhola na prova rainha do todo o terreno, depois de já ter participado nas edições de 2017 e 2018 (anos nos quais obteve a melhor classificação entre as participantes do sexo feminino).

O Mitsubishi Eclipse Cross do Dakar
Para enfrentar os cerca de 5000 km cronometrados distribuídos por 10 etapas (das quais 70% em areia), Cristina Gutierrez vai recorrer a um Mitsubishi Eclipse Cross bem diferente daquele que já conduzimos.
O Mitsubishi Eclipse Cross que vai correr no Dakar pesa 1850 kg e conta com uma estrutura em aço multi-tubular e uma carroçaria em fibra de carbono. As ligações ao solo são asseguradas por uma suspensão independente com triângulos sobrepostos, molas helicoidais, duplo amortecedor e barra estabilizadora (à frente e atrás).
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Ao nível da transmissão, o Eclipse Cross da categoria T1 conta com uma caixa de seis velocidade sequencial, tração integral permanente, diferencial central mecânico e diferencial autoblocante (dianteiro e traseiro). Ao nível da travagem, surgem discos ventilados de 280 mm e pinças de quatro êmbolos na dianteira e na traseira.
VÊ TAMBÉM: DAF Turbo Twin: o «supercamião» que queria vencer o Dakar à geralJá o motor debita 340 cv às 3500 rpm e o Eclipse Cross conta com um depósito de 350 l para garantir que não lhe falta combustível nas longas tiradas do Dakar. Para Cristina Gutierrez, o primeiro objetivo é terminar pela terceira vez consecutiva o Dakar, no entanto a meta está em classificar-se entre os 20 primeiros na 41ª edição do rali.
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