Elétricos
Elétricos. BMW não acredita que produção em massa seja viável até 2020
A BMW não pretende aumentar o volume de produção dos veículos elétricos até 2020, por entender que a atual geração dificilmente será rentável. Mas o investimento na mobilidade elétrica, é para aumentar.

A conclusão é do próprio CEO da BMW, Harald Krueger, que, em declarações reproduzidas pela agência noticiosa Reuters, revelou que “queremos esperar pela chegada da quinta geração , já que deverá proporcionar uma maior rentabilidade. Também por isso, não pensamos aumentar o volume de produção da atual quarta geração”.
Ainda de acordo com Krueger, a diferença, em termos de custos, entre a quarta e a quinta gerações de veículos elétricos da BMW, deverá chegar aos “dois dígitos”. Sendo que, “se quisermos vencer a corrida , temos de tentar ser os mais competitivos do segmento, em termos de custos. Caso contrário, nunca poderemos pensar numa produção em massa”.
Mini e X3 elétricos mantêm-se para 2019
Recorde-se que a BMW deu a conhecer o seu primeiro veículo elétrico, o i3, em 2013, sendo que, desde então, tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de várias gerações de baterias, software e tecnologia de motores elétricos.
Para 2019, o construtor de Munique tem previsto lançar o primeiro Mini 100% elétrico, ao mesmo tempo que anunciou já a decisão de arrancar com a produção da versão elétrica do SUV X3.

Travão na produção, acelerador no investimento
No entanto e apesar das declarações do CEO da BMW revelarem uma espécie de entrada em “ponto-morto” quanto à mobilidade elétrica, a verdade é que, ainda no início desta semana, esta anunciava um reforço do investimento na pesquisa e desenvolvimento em veículos elétricos. Mais precisamente, um total de sete mil milhões de euros, com o objetivo declarado de conseguir colocar no mercado um total de 25 modelos eletrificados até 2025.
Destas propostas, metade deverão ser 100% elétricas, com autonomias de até 700 quilómetros, revelou ainda a BMW. Entre elas encontra-se o já anunciado i4, uma berlina de quatro portas, apontado como um rival direto do Tesla Model S.
Ainda no domínio da mobilidade elétrica, Harald Krueger revelou que a BMW escolheu a Contemporary Amperex Technology (CATL), como sua parceira na China, para o fabrico de células para as baterias.

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