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Chofer: a Uber portuguesa já opera em Lisboa, Porto e Algarve

Após a Uber e a Cabify, surge a Chofer, a primeira empresa portuguesa que liga utilizadores e motoristas através de uma aplicação.

Chofer app
© Chofer

Surge mais uma aplicação que promete dar que falar. A Chofer é a primeira aplicação portuguesa que liga utilizadores e motoristas, concorrendo diretamente com a Uber e a Cabify.

A Chofer começou a operar no início deste mês, arrancando simultaneamente em Lisboa, Porto e Algarve. A startup não apresenta tarifa dinâmica – como acontece com a Uber -, que altera o valor da viagem dependendo do nível da procura.

E por referir valores, esta disponibiliza dois patamares, dependendo do serviço escolhido – Económico e Executivo. No modo Económico a tarifa base é de cerca 1€, por minuto de viagem são cobrados 0,10€ e 0,65€ por quilómetro. O valor mínimo a pagar por viagem é cerca de 2,5€. Valor a que corresponde também a taxa de cancelamento.

Chofer app
© Chofer

No modo Executivo os valores aumentam para 2€ em relação à tarifa base, 0,40€ por minuto e 1€ por quilómetro. O valor mínimo a pagar por viagem e taxa de cancelamento ascendem a 6€.

Entre as várias funcionalidades, a aplicação permite agendar a viagem com 24 horas de antecedência, com o utilizador a saber à partida qual o carro e motorista que o vão buscar. Também permite ter uma lista de motoristas “favoritos”, dando prioridade a estes em detrimento dos restantes.

O modelo de negócio não difere das operadoras atuais, onde uma taxa será paga à Chofer por empresas e motoristas parceiras. No caso da Chofer, a taxa é de 20% por cada viagem efetuada. Tal como os restantes, as empresas parceiras estão licenciadas para o transporte de passageiros com motorista privado, integrando-se nesse grupo as de animação turística e as de rent-a-car.

Por fim, a Chofer tem ambições para lá das fronteiras nacionais. A empresa espera chegar em breve a Espanha, Brasil, Reino Unido e Rússia.

Plataformas eletrónicas ainda não estão regulamentadas

Por cá, continua a reinar a confusão sobre a legalidade das plataformas eletrónicas. A proposta de regulamentação parece ter sido esquecida, após os avanços efetuados na definição desses regulamentos no início do ano.

Várias propostas estão em discussão, mas ainda não existe consenso entre os vários grupos parlamentares em questões centrais como uma hipotética contingentação.

Até tal acontecer, a PSP continua a ter ordem explícita para multar estes veículos, com coimas de valor entre os cinco e os 15 mil euros. Desde o final de novembro de 2016 já foram efetuadas 328 ações de fiscalização, detetando 1128 infrações que resultaram em 729 multas por contraordenação.