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Radares

Onde estão e como funcionam os radares de velocidade média?

Segundo informações disponibilizadas pela ANSR, os 10 novos radares de velocidade média vão entrar em testes em 20 localizações possíveis.

Sinal H42 — aviso da presença de radar de velocidade média
© Razão Automóvel

Os radares de velocidade média já não são uma novidade absoluta em Portugal. Afinal, estes já se encontravam em testes na Ponte Vasco da Gama há mais de dois anos.

Mas agora os 10 radares inicialmente anunciados pela ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária) vão entrar ao serviço, ainda numa fase de testes, em 20 localizações possíveis. E quando estiverem em funcionamento, estarão devidamente identificados pelo novo sinal de trânsito H42 (imagem acima).

Fica por saber quanto tempo é que esta fase de testes durará, até entrarem, efetivamente, em operação.

Em termos de localizações, estes testes estão a decorrer nas seguintes zonas:

  • Beja — IC1;
  • Coimbra — A1 e EN109;
  • Évora — A6 e IP2;
  • Lisboa — A9, EN10, EN6-7 e IC19;
  • Porto — A3;
  • Santarém — A1;
  • Setúbal — EN10, EN378, EN4 e IC1;

Como funcionam os radares de velocidade média?

Como o nome indica, estes são capazes de calcular a velocidade média, ao invés dos outros, que captam a velocidade instantânea. Nem deveriam chamar-se radares, pois são essencialmente cronómetros com câmaras fotográficas.

Ou seja, estes medem o tempo que um veículo demora a percorrer uma determinada distância entre dois pontos, calculando posteriormente a velocidade média de passagem.

Algo que se torna possível por existirem dois pontos de leitura, um à entrada e outro à saída de um determinado percurso. No ponto de entrada, o sistema regista a matrícula do veículo e a hora de passagem, fazendo novamente o mesmo no ponto de saída.

Caso a velocidade média calculada esteja acima do limite legal para essa via, o proprietário desse veículo será autuado.

As vias que tenham radares de velocidade média vão contar com uma sinalética própria, ou seja, o novo sinal de trânsito H42. No entanto, os pontos exatos de medição não deverão estar visíveis.

Além disso, o seu posicionamento será efetuado em vias onde será muito difícil ou impossível parar. Não para dificultar a questão da localização, mas para que a leitura seja a mais correta.