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Mercedes-Benz EQE berlina e SUV vão acabar mais cedo que o previsto

Os elétricos EQE e EQE SUV da Mercedes-Benz têm, ao que consta, os dias contados, mas já há candidatos para preencher o seu lugar.

Mercedes-AMG EQE 43 4Matic - 3/4 frente
© André Mendes / Razão Automóvel

A produção do Mercedes-Benz EQE, nas variantes berlina e SUV, deverá terminar já no próximo ano. A informação está a ser avançada pela Autocar, não tendo sido ainda confirmada oficialmente pela marca.

A publicação britânica adianta que a decisão faz parte de um reposicionamento estratégico da gama elétrica da marca alemã, estando em causa a crescente sobreposição de modelos dentro da oferta elétrica.

Mercedes-Benz EQE SUV
© Mercedes-Benz Mercedes-Benz EQE berlina é produzida em Bremen, na Alemanha, mas o EQE SUV é produzido nos EUA, na fábrica da marca em Tuscaloosa.

É um fim precoce para os dois modelos, caso se confirme o fim de produção, com ambos a terem sido lançados em 2022. A atualização de meio de ciclo de vida prevista para os EQE e EQE SUV deixa, por isso, de estar em cima da mesa. De acordo com a Autocar, apenas os EQS berlina e SUV, assentes sobre a mesma plataforma EVA, serão atualizados.

Os EQE e EQE SUV serão, substituídos, de forma indireta, pelos novos Classe C e GLC elétricos, que chegarão ao mercado durante 2026. O Classe E elétrico, previsto para 2027, será o sucessor direto do EQE berlina.

GLC elétrico é o primeiro a chegar

O primeiro destes novos elétricos a ser revelado, será o GLC elétrico, com a apresentação pública a acontecer no Salão de Munique 2025, de 9 a 14 de setembro.

Vai estrear a nova plataforma MB.EA, que também fará parte dos futuros Classe C e Classe E elétricos. Esta plataforma destaca-se pela arquitetura de 800 V, a introdução de motores elétricos de nova geração (eATS2) e inversores em carboneto de silício. A Mercedes-Benz promete maior performance e eficiência.

Está previsto, tanto para o GLC como o Classe C, também terem conteúdo tecnológico equivalente aos EQE, como a suspensão pneumática ou o eixo traseiro direcional. No caso do GLC, até apresenta uma capacidade de carga e reboque superior à do EQE SUV.

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Apesar de os EQE e EQE SUV terem recebido melhorias ao longo do tempo, nunca se traduziu em níveis de vendas convincentes.

Com a chegada dos novos GLC e Classe C elétricos, também vão ser menos competitivos do ponto de vista tecnológico. E o design, que deverá ser mais próximo ao dos modelos a combustão, também promete ser mais consensual e melhor aceite.

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