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União Europeia poderá baixar tarifas a elétricos feitos na China

A União Europeia está a ponderar baixar novamente as tarifas de importação aos elétricos produzidos na China.

BYD Seal-U - 3/4 de frente
© BYD

A União Europeia (UE) está a ponderar rever em baixa os valores das tarifas de importação aos elétricos “made in China”, tendo em conta novas informações divulgadas pelos construtores.

As informações disponibilizadas, que tinham sido pedidas pela UE, ainda não são conhecidas. Mas o objetivo destas é clarificar as autoridades europeias acerca da operação destes construtores no mercado chinês.

No final do mês passado, a UE já tinha anunciado novas tarifas. Uma das marcas que viu as tarifas reduzirem mais foi a Tesla, tendo o valor caído dos 20,8% para os 9%.

Este valor, no entanto, poderá vir a descer ainda mais e para várias marcas.

Tesla Model 3 Performance, frente
© Pedro Alves / Razão Automóvel Tesla Model 3

Os outros beneficiados

Também a Geely, que já tinha sido beneficiada em 0,6 pontos percentuais, poderá ver a sua tarifa descer para 18,8% (face aos atuais 19,3%). A larga maioria dos construtores afetados têm agora tarifas mais reduzidas.

À exceção dos grupos/construtores que cooperaram com a investigação da Comissão Europeia e da BYD, que, deverão manter a sua taxa inalterada. As novas taxas poderão ficar compostas da seguinte forma:

  • BYD: deverá manter os 17,0%;
  • Geely: 19,3% poderá passar para 18,8%;
  • SAIC: 36,3% poderá passar para 35,3%;
  • Empresas que cooperaram: deverá manter os 21,3%;
  • Empresas que não cooperaram: 36,3% poderá passar para 35,3%.

Porquê?

Quando as tarifas foram pela última vez atualizadas, no dia 20 de agosto, os construtores afetados beneficiaram de um prazo de 10 dias para requisitar audiências e fazerem comentários sobre a revisão das tarifas de importação, ao que a UE respondeu com este novo possível ajuste.

Até dia 30 de outubro, data em que as conclusões da investigação às subvenções dos elétricos produzidos na China vão ser conhecidas, os valores revistos das tarifas não têm aplicação imediata e mantém-se os valores das tarifas de importação provisórias — fique a conhecê-las.

Para as taxas de importação aos elétricos produzidos na China entrarem em vigor durante os próximos cinco anos, na votação final terá de haver uma maioria qualificada de 15 países membros — que representem 65% da população da UE. Alguns países, como a Alemanha e a Hungria, já manifestaram resistência às novas tarifas.

Fonte: Bloomberg e Reuters

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