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Depois da “Berlinetta”, o “Spider”. Ferrari 296 GTS deixa-se ver em fotos-espia

Ainda mal passou um mês sobre a revelação do Ferrari 296 GTB e a sua versão roadster, o 296 GTS, já foi "apanhada" em testes na rua.

Ferrari 296 GTS fotos-espia

Não deve estar muito longe no tempo a revelação da segunda variante do inédito híbrido plug-in com motor V6 da Ferrari, que deverá adotar a designação 296 GTS. Ou seja, a versão spider (descapotável) do coupé 296 GTB, revelado há pouco mais de um mês.

Apesar de já conhecermos, ao detalhe, as linhas do novo 296 GTB e sabendo que as diferenças entre a carroçaria coupé e descapotável concentrar-se-ão atrás do condutor — pilar B, tejadilho e, muito provavelmente, tampa do motor —, a Ferrari achou por bem camuflar por inteiro o seu futuro modelo.

Mas mesmo com uma hipnotizante camuflagem é possível perceber que o tejadilho encontra-se dividido em partes, denunciando este 296 como a futura variante descapotável do superdesportivo italiano.

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Ferrari 296 GTS fotos-espia
© Razão Automóvel

A capota parece herdar uma solução técnica idêntica à já encontrada em modelos como o F8 Spider, consistindo em painéis rigidos que, ao toque de um botão, recolhem atrás dos ocupantes, ficando arrumados num espaço entre o habitáculo e o motor.

Quanto à designação, apesar de ainda não estar oficialmente confirmada, tendo em conta que a Ferrari optou por dar a designação GTB (Gran Turismo Berlinetta) à variante coupé do 296, a probabilidade da variante aberta se chamar GTS, ou Gran Turismo Spider, é elevada.

De resto… Tudo na mesma

As diferenças entre o 296 GTB e o futuro 296 GTS deverão cingir-se apenas aos seus tejadilhos e às adaptações necessárias à volta dessa área a nível de design. Não esperem por diferenças mecânicas.

O futuro Ferrari 296 GTS também fará uso do novo 3.0 V6 biturbo de 663 cv — 221 cv/l, a potência específica mais elevada num motor de combustão interna em produção — que é conjugado com um motor elétrico de 167 cv, para uma potência total combinada  de 830 cv… a umas gritantes 8000 rpm. Curiosamente neste caso basta somar a potência dos dois motores, o que nem sempre acontece nos híbridos.

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Sendo um híbrido plug-in, o motor elétrico é alimentado por uma pequena bateria de 7,45 kWh, o que deverá garantir uma (curta) autonomia elétrica de 25 km.

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© Razão Automóvel

É de esperar que a variante descapotável do 296 ganhe algumas dezenas de quilos em relação ao coupé, por culpa, sobretudo, do mecanismo de abertura/fecho da capota, mas a diferença de performance entre os dois deverá ser mínima. Recordamos que o 296 GTB consegue atingir os 100 km/h em 2,9s e os 200 km/h em escassos 7,3s.

Tudo aponta para que a revelação do novo Ferrari 296 GTS aconteça ainda antes do final do ano.