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Notícias Ermini Seiottosei: O regresso da tradição italiana
Ricardo Neves
A era dourada dos anos 40 e 50 já lá vai. Nessa altura, existiam pequenas «oficinas» que reuniam o melhor do savoir faire no que toca a fabricar pequenos carros desportivos, cheios de carácter, quer fosse pela beleza das suas linhas ou pelos seus corações mecânicos, como só os italianos sabiam fazer.
A história da Ermini, retrata isso mesmo. O seu criador Pasquale Ermini, proveniente de Florença, concluiu os seus estudos técnicos como mecânico em 1927, e tal como muitos outros, sem dinheiro para fundar a sua própria oficina de mecânica, teve de procurar emprego e sobretudo experiência noutras casas.
No mesmo ano de conclusão dos seus estudos como mecânico, Pasquale conseguiu um estágio na “Scuderia” de Emilio Materassi, um mecânico e piloto da década de 20. Porém, a ligação de Emilio e Pasquale seria abruptamente interrompida com a morte de Emilio no Grande Prémio de Itália em 1928, após um acidente mortal em Monza.
Ermini viu-se forçado a obter ainda mais experiência no mundo do automobilismo e pouco depois, seria colaborador noutras casas de renome como a Alfa Romeo e a Fiat.
Em 1932, Ermini consegue finalmente cumprir a sua visão e criar a sua oficina de mecânica. A marca Ermini nascia para o mundo cheia de potencial, com toda a aprendizagem que Pasquale tinha obtido ao longo dos anos como mecânico.
Pasquale Ermini viria a ter sucesso com os seus carros em competição, mas só a partir de 1952 é que a marca Ermini estaria no topo, fazendo frente a marcas como a Maserati e a Porsche, nas disciplinas da competição automóvel de Targa Florio e Mille Miglia.
Entretanto, a Ermini começou a decair em 1958, mas manteve a manutenção dos seus carros até 1962, ano que fechou portas sem qualquer recuperação à vista.
52 anos depois, quis a história que esta situação se invertesse e tal como outras marcas míticas desta época, a Ermini volta em 2014. Com um novo fôlego para indústria automóvel, apresentando-se ao mais alto nível no Salão de Genebra de 2014 com o seu novo modelo: o Ermini Seiottosei.
O Ermini Seiottosei é nada mais, nada menos que um “Barchetta Spider”, com chassis tubular em aço e uma carroçaria em alumínio e fibra de carbono.
Com a chancela de concepção da antiga equipa de F1 italiana fundada em 1965 e famosa por competir nos anos 80, a Osella Engineering, é a principal responsável pelo renascimento da marca Ermini. O design do Ermini Seiottosei, é autoria de Giulio Cappellini, um dos maiores designers italianos.
O Ermini Seiottosei, segue à risca, os pergaminhos originais da marca, uma receita que combina o menor peso possível com um pequeno, mas potente motor. Receita que não surge ao acaso, ou não fosse o nome do novo Ermini Seiottosei, a conjugação de números em italiano de 686, exatamente o seu peso em kg.
São 686kg de peso, num bólide com suspensão vinda diretamente da competição, esquema do tipo “push rod” e uma caixa sequencial de 6 velocidades. O coração do Ermini Seiottosei, talvez não seja tão consensual, pois vem de França, um país que desafiou os italianos durante a época de 10 e 20 do séc.XX, pelos recordes de velocidade terrestre.
Mas rivalidades à parte, a Osella, recorreu ao bloco F4RT do Renault Mégane RS, o bloco 2.0 turbo, foi o escolhido para animar o pequeno Ermini Seiottosei, mas desenganem-se pois a Osella achou que os 265 cavalos eram valores nada compatíveis com um carro da Ermini.
Por isso mesmo a potência do bloco 2.0l subiu até aos 300 cavalos, o suficiente para catapultar o Ermini Seiottosei até aos 100km/h em menos de 3,5s, com uma velocidade máxima de 270km/h. Para manter a compostura no Ermini Seiottosei, a Brembo, forneceu o sistema de travagem e a OZ Racing é responsável pelas belíssimas jantes de 17 polegadas, montadas em pneus Toyo R888 de medida 215/45R17 na frente e 245/40R17 no eixo traseiro.
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