Estes são os 5 piores carros do ano de Jeremy Clarkson

Se ontem ficámos a conhecer quais os cinco melhores carros, hoje ficamos a saber quais os cinco piores carros do ano testados por Jeremy Clarkson para o jornal Sunday Times durante o ano de 2018.

Clarkson não é de se conter relativamente às opiniões que tem sobre os carros que conduz, pelo que esta pequena lista, concordemos ou não com ela, promete, pelo menos, entreter com as suas opiniões coloridas sobre os modelos visados.

Há que notar que nenhum dos modelos visados este ano recebeu zero estrelas (em cinco possíveis), algo que já aconteceu no passado, pelo que nem tudo deve ser mau.

Sem mais demoras, começamos com o primeiro pior carro testado por Clarkson em 2018, o Abarth 695 Rivale (duas estrelas em cinco). Criticado pelo seu comportamento saltitão, posição de condução e falta de rigidez (carroçaria aberta), o Rivale não cativou o jornalista e apresentador — nem sequer pelos seus atributos estéticos, que nesta versão homenageiam a Riva, construtora de barcos a motor.

O 695 descapotável é pouco rígido em velocidade, saltitão e difícil de conduzir a não ser que estejam habituados a vestir uma tanga.

Jeremy Clarkson não é fã de SUV, exceção feita aos Range Rover e ao… Alfa Romeo Stelvio, o que justifica a presença do novo Audi Q8 (duas estrelas em cinco) nesta lista. Como salvaguarda, Clarkson ficou bastante impressionado com a tecnologia a bordo.

É um rival para o terrível BMW X6 e isso significa que é para pessoas que são loucas.

Mais um SUV entre os piores do ano, desta vez, o bastante apreciado por todos os outros Dacia Duster (duas estrelas em cinco). Não apreciou a sua feiura percebida e o seu motor anémico, e também não ajudou o facto de a unidade testada vir pintada de dourado e custar mais de 15 mil libras (aprox. 16 600 euros).

Nunca ninguém vai conduzir o Duster suavemente. Ou sossegadamente. Ou com a sua dignidade intacta.

O Mini 1499 GT (duas estrelas em cinco) é uma homenagem ao histórico 1275 GT. Mas não foi suficiente para cair nas boas graças de Clarkson, com críticas à sua suspensão excessivamente firme e à sugestão de performance… que simplesmente não estava lá (102 cv).

É difícil pensar em qual será a palavra certa. Mas “horrível” fica perto o suficiente.

O que pode haver de errado com a nova Volvo V60 (duas estrelas em cinco) quando o próprio Clarkson a elogia pelo seu estilo, espaço e praticidade? Bem, bastou ligá-la e foi-se toda a boa vontade — tudo por culpa do sombrio motor Diesel que equipava a unidade testada.

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Nada diz mais sobre a tua vida sexual ter morrido que uma Volvo parada à porta de casa.

Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

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