2014 foi um ano milagroso: saiba aqui porquê

Foi também um ano de consolidação do mercado, com algumas mudanças nos operadores. A Hyundai deixou de ser representada pelo Grupo Entreposto. E a Mitsubishi passou a ter outro importador.

Uma luta interessante de assistir foi entre a Mercedes-Benz e a BMW. A Mercedes-Benz tinha uma diferença de 1,4% de quota de mercado em 2013 e assumiu que iria disputar o quarto lugar na lista das marcas mais vendidas com a BMW. Do seu lado, tinha os lançamentos do Classe C, GLA e novo Classe B. A BMW tinha, da sua parte, um novo modelo de negócio com os concessionários, com muito apoio para as frotas. Os lugares no ranking mantiveram-se, mas ambos ganharam quota de mercado, com uma diferença de 411 carros vendidos entre os dois. E também proporcionou à Mercedes-Benz o melhor ano de sempre no país.

O líder de mercado continua a ser a Renault (há já 17 anos), com o Clio e o Mégane a dar corpo às vendas. A Subaru não vendeu nenhum carro. A Dacia foi a marca que mais cresceu no Top 20: 91 %.

E para o ano? Depois da surpresa de 2014 ninguém se atreve a fazer projeções. Por enquanto, o que se discute é se será um crescimento de uma ou duas casas decimais. Eu aposto para acima de 10%. E o leitor?

Diogo Teixeira

Co-fundador e Publisher da Razão Automóvel.

Quando nas primeiras memórias de infância os automóveis estão sempre presentes, não há nada a fazer: é uma paixão para a vida. Reza a lenda que aos 4 anos sabia a marca de todos os carros que via na rua.

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