Ainda vão ao corredor dos brinquedos? Eu também

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Para minha surpresa, com quase 40 anos, continuo a visitar o corredor dos brinquedos com o mesmo entusiasmo de outrora — mais moderado, naturalmente.

Mas hoje, sendo pai, este corredor transformou-se em algo mais. Tornou-se num ponto de ligação entre o meu passado e o presente do meu filho.

Continuo a olhar com entusiasmo para a caixas da Playmobil e de Lego, para os carros telecomandados e para as pistas de slot cars. É fascinante como estes brinquedos simples, que marcaram tão profundamente a minha infância, continuam a ter um impacto significativo na vida das novas gerações.

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Não são simplesmente pedaços de plástico ou metal; são cápsulas do tempo, que transportam histórias e emoções que atravessam gerações. No fundo, é a confirmação que precisava: mesmo em idade adulta, há sempre espaço para a magia da infância.

Hoje sei que a minha paixão pelos automóveis foi muito alimentada por estes brinquedos.

Os carrinhos, embora pequenos em tamanho, são gigantes em significado. Representam a continuidade e a partilha de geração em geração. Mal posso posso esperar que o meu filho abra as suas prendas no dia 24. Temos imensas brincadeiras para partilhar.

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Guilherme Costa

Desde muito cedo trocou a companhia dos brinquedos pelas revistas de automóveis. Alimentado por essa paixão em 2012 fundou a Razão Automóvel.

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