Autopédia UX, LS, LFA… O que significam os nomes dos modelos da Lexus?

O que significa?

UX, LS, LFA… O que significam os nomes dos modelos da Lexus?

Se os nomes dos modelos da Lexus, formados (quase) sempre por duas letras, parece algo aleatório, na realidade são acrónimos. Descubram o que significam.

Lexus LC 500, frente

Não parece, mas dar nomes a modelos continua a ser um dos maiores desafios da indústria automóvel e na Lexus não é diferente.

Um pouco à imagem das marcas premium alemãs, a Lexus também adotou, desde o seu lançamento em 1989, designações alfanuméricas, talvez uma das formas mais seguras e fáceis de estruturar uma gama completa de modelos.

Não se corre tanto o risco de que o nome de um modelo tenha um significado embaraçoso em certos mercados — há exceções, como o Toyota MR2 em França, que teve de mudar para MR —, e facilita a criação de uma hierarquia na gama de modelos da marca (ou entre as versões de um modelo).

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Por exemplo, um A8 está posicionado acima de um A4 na Audi, ou um Classe S fica acima de um Classe A na Mercedes-Benz. Mas na Lexus, apesar das designações alfanuméricas, essa percepção de hierarquia é inexistente.

No início, era mais fácil. A Lexus chega ao mercado apenas com dois modelos, o LS 400 e o ES 250. Olhando para o alfabeto, “LS” vem depois de “ES” e os números tinham correspondência direta com a capacidade do motor: 400 era uma referência ao 4.0 V8, enquanto 250 correspondia ao 2.5 V6.

gama lexus

Porém, com o ampliar da gama na década de 90, as coisas começaram a complicar-se. Primeiro surgiu o GS, confortavelmente «encaixado» entre o ES e o LS, mas em 1999 a Lexus lançava o IS, o então degrau de acesso à marca, mas o seu nome coloca-o entre o GS e o LS — afinal, o que se passa aqui?

A verdade é que o par de letras que identificam os modelos da Lexus são, na realidade, acrónimos, não tendo qualquer relação com o posicionamento destes na gama. Todos estes nomes na Lexus têm um significado distinto, mas a segunda letra na designação acaba por ter um significado idêntico entre os modelos que a partilham: “S” para “Sedan”, “X” para “Crossover”, “C” para “Coupé”, etc.

Os números que acompanham as letras também já há muito que deixaram de estar diretamente relacionados com a capacidade do motor — veja-se o caso da Audi. Um mesmo motor pode ter vários patamares de potência e hoje temos diferentes tipos de motorização, como híbridos e elétricos. Variantes que a Lexus identifica com os sufixos “h” para “híbrido” e “e” para “elétrico”.

Na galeria abaixo podemos ver o que significam todas as designações dos modelos — em comercialização ou não — da Lexus.