Mercedes-Benz Classe T. Tudo sobre a versão «luxuosa» da Citan

Quase dois anos depois do seu primeiro teaser, a Mercedes-Benz Classe T foi finalmente revelada e é exatamente aquilo que esperávamos: uma versão mais luxuosa da variante de passageiros da Citan, assumindo-se como um MPV.

No capítulo visual as diferenças entre a nova Classe T e a Citan são escassas, mas não inexistentes. A Classe T tem mais detalhes em cromado, jantes opcionais de 17” (de série são de 16”), um para-choques ligeiramente redesenhado e ainda espelhos pintados na cor da carroçaria.

Já no interior, as diferenças também são mínimas, sendo um dos poucos fatores diferenciadores a adoção de plásticos que imitam acabamentos em alumínio.

Equipamento reforçado

A principal diferença entre a Mercedes-Benz Classe T e a Citan acaba por ser feita com base na oferta de equipamento de série que é, sem dúvida, mais completa na proposta agora apresentada.

Assim, de série, a Classe T oferece um ecrã central de 7” com o sistema MBUX, arranque sem chave, um ecrã de 5,5” a cores no painel de instrumentos (que continua a ser analógico), Apple Car Play e Android Auto.

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Já no campo dos sistemas de segurança e ajuda à condução o novo modelo alemão conta com sistemas como o assistente de arranque em subida, aviso de fadiga, assistente de manutenção na faixa de rodagem, avisador de ângulo morto ou os opcionais Active Distance Assist Distronic e Active Steering Assist.

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Por fim, nas versões Style e Progressive Line a Classe T recebe acabamentos a imitar pele e luzes em LED. Quanto à versatilidade, além do espaço habitável há a destacar as duas portas laterais deslizantes e ainda as mesas nas costas dos bancos dianteiros.

E os motores?

No total a Mercedes-Benz Classe T apresenta-se com quatro motorizações: duas a gasolina e duas a gasóleo. A oferta a gasolina consiste 1.33 l de quatro cilindros em dois níveis de potência.

Na T160 oferece 102 cv e 200 Nm, enquanto que na T180, a versão mais potente da Classe T, temos 131 cv e 240 Nm.

Quanto à oferta Diesel, esta assenta num 1.5 l de quatro cilindros com 95 cv e 230 Nm na versão T160 d e 116 cv e 260 Nm no T180 d. Neste último caso há a destacar a existência de um modo boost que sobe a potência momentaneamente para os 121 cv e o binário para os 295 Nm.

Todas as motorizações surgem associadas a uma caixa manual de seis relações, sendo que no caso dos Diesel e da Mercedes-Benz T180 é também possível optar por uma caixa automática de sete relações.

Por fim, a versão elétrica da Classe T — a EQT — continua em desenvolvimento, e por isso a marca alemã não adiantou quaisquer dados técnicos.

Contudo, caso a futura EQT recorra à mesma máquina elétrica da Kangoo E-Tech, não nos admirávamos se surgisse com um motor elétrico de 90 kW (122 cv) e 245 Nm, com uma bateria de 45 kWh e 300 km de autonomia.

Por enquanto a Mercedes-Benz não adiantou quais serão os preços para Portugal da nova Classe T, nem quando é que esta chega ao mercado nacional.

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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