Clássicos História da Renault 4L. 60 anos de aventuras. Qual foi a sua?

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História da Renault 4L. 60 anos de aventuras. Qual foi a sua?

Fomos a Paris visitar a garagem da Renault Classic para assinalar os 60 anos de um dos modelos mais emblemáticos da marca francesa: a Renault 4L.

renault 4 gtl

O Renault 4, ou a 4L como é popularmente conhecida, está a celebrar 60 anos de vida. A ocasião perfeita para recordar e redescobrir as «calças de ganga» do mundo automóvel, um dos modelos mais icónicos da Renault e da indústria e, sem dúvida, um dos mais polivalentes de sempre.

Foi precisamente essa a missão do Miguel Dias, que se deslocou a Paris, França, à garagem da Renault Classic, para conhecer ao «vivo e a cores» algumas das versões mais especiais de sempre da 4L, que fazem parte de uma exposição alusiva ao aniversário do modelo.

São 22 os modelos expostos, que incluem uma das primeiras unidades produzidas em 1962, em específico um Renault 3 — a versão de acesso à gama, que teve muito pouca expressão comercial —, e também a última unidade a sair da linha de produção em 1992.

TÊM DE VER: Porque chamamos 4L ao Renault 4?
60 anos Renault 4L
Os números não mentem: a Renault 4L é uma verdadeira história de sucesso. © Miguel Dias / Razão Automóvel

Esta última pertencia à edição especial “Bye Bye”, cujos 1000 exemplares foram também os últimos a serem produzidos da lendária 4L.

No total e ao fim de 31 anos de produção, foram vendidas 8 135 424 unidades da 4L, algumas das quais foram produzidas em Portugal, primeiro na Guarda e mais tarde em Setúbal. Um valor que faz do Renault 4 o modelo mais vendidos de sempre da marca francesa.

O Miguel leva-nos a conhecer em mais detalhe algumas dessas 4L especiais, desde a que conseguiu chegar ao pódio no Paris-Dakar de 1980; à Plein Air (produzida entre 1968 e 1970) que transformava a 4L num descapotável; até à Renault 4 Saline 4Fun que foi às planícies salgadas de Bonneville conquistar o título de 4L (ou neste caso 4F) mais rápida de sempre, alcançando os 237 km/h.

Felizmente, esta viagem ao «universo» 4L não se ficou pelo estático.

O Miguel teve oportunidade ainda de conduzir, e pela primeira vez, o emblemático modelo, neste caso uma Renault 4 GTL de 1980 — uma espécie de viagem no tempo, onde a falta de semicondutores não era um problema e os equipamentos de segurança resumiam-se ao elemento que ficava entre o banco e o volante. Vejam no vídeo e leiam, ou releiam, a sua crónica:

TÊM DE VER: Viajei ao passado e conduzi uma Renault 4L de 1980

A 4L acabou por ser bem maior do que as suas pretensões utilitárias iniciais deixavam adivinhar, prolongou-se no tempo, tornou-se num ícone cultural e marcou muitas vidas. Certamente são muitos de vocês que conviveram com este modelo e têm muitas histórias para contar — partilhem-nas connosco e deixem o vosso testemunho na caixa de comentários.

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© Miguel Dias / Razão Automóvel