Vídeo “Tenho um emprego de sonho”. Mais de 2000 cv da Porsche à solta no Estoril

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“Tenho um emprego de sonho”. Mais de 2000 cv da Porsche à solta no Estoril

Há melhor trabalho do que este? O Guilherme passou um dia no circuito do Estoril ao volante dos desportivos mais radicais da Porsche.

Guilherme Costa com Porsche 911 GT3 RS
© Razão Automóvel

Há dias em que sentimos que temos o melhor emprego do mundo. Para o Guilherme Costa, esse dia aconteceu no circuito do Estoril, quando recebeu o convite da Porsche para o GT Driving Experience e conduzir os seus desportivos mais radicais: 911 GT3 RS, 718 Cayman GT4 RS e Taycan Turbo GT.

Mais do que um simples teste, foi uma celebração da performance da Porsche no solo sagrado do Autódromo do Estoril. Se isto não é um dia bem passado no «escritório», não sei o que possa ser.

Voltas e voltas a fundo no Estoril ao som do eterno flat-six — e também dos sons sintéticos do elétrico Taycan Turbo GT — é o que o convidamos a ver, mas o vídeo não fica por aí. Poderá ver um pouco dos bastidores deste evento especial:

Qual foi o favorito do Guilherme?

Os três desportivos partilham o ADN da divisão GT da Porsche, mas são distintos na forma e no conteúdo. No final, o Guilherme elegeu um favorito. Consegue adivinhar qual foi? A resposta está no vídeo.

O Porsche 911 GT3 RS é “O” monstro dos circuitos — no Estoril, não foi exceção. O aparato aerodinâmico é exagerado, mas é também brutalmente eficaz — digno de um carro de competição. São 860 kg de downforce a 285 km/h que permite ao GT3 RS curvar como poucos e deixar para trás máquinas bem mais potentes.

Porsche 911 GT3 RS perfil
© Porsche O 911 GT3 RS conheceu nesta geração 992 a sua interpretação mais radical o que nos leva a perguntar: o que poderá vir a seguir a isto?

Os 525 cv que o seis cilindros boxer atmosférico de 4,0 litros entrega, nos dias de hoje, não impressionam — é cerca de metade da potência do Taycan Turbo GT —, mas não há máquina que use cada um desses cavalos com a mesma eficácia devastadora.

O Porsche 718 Cayman GT4 RS está um patamar abaixo — há que respeitar a hierarquia. Também tem seis cilindros opostos, quatro litros e nada de turbos. A potência «fica» pelos 500 cv, obtidos às 8400 rpm (menos 100 rpm do que no GT3 RS), mas aqui o motor está «colado às costas» do piloto.

Porsche 718 Cayman GT4 RS no Circuito do Estoril
© Razão Automóvel Não é a primeira vez que o Guilherme esteve no Estoril com o 718 Cayman GT4 RS. Esta imagem é de 2022 e foi lá que decorreu o primeiro contacto dinâmico com o desportivo.

O que perde em números, ganha em sonoridade — veja no vídeo, ou melhor, oiça — e interatividade. Gera mais sorrisos (e risos) por curva do que o 911. A eficácia em circuito está lá, mas se o objetivo é fazer tempos, o 718 Cayman GT4 RS nada pode contra o 911 GT3 RS.

O Porsche Taycan Turbo GT é o primeiro de uma nova era para a divisão GT do construtor. É elétrico, é enorme e é muito pesado — mesmo com o pacote Weissach são praticamente 2,3 toneladas —, mas é também muito potente.

É, de facto, o Porsche de produção mais potente de sempre: os dois motores elétricos (um por eixo) entregam 760 kW, o mesmo que 1033 cv (!). Os números falam por si: são apenas 2,2s até aos 100 km/h e 6,4s até aos 200 km/h. O 911 GT3 RS faz os mesmos registos em 3,2s e 10,6s, respetivamente. Em linha reta não há comparação. Mas… e nas curvas? E no som? O Guilherme dá a resposta no vídeo.

Ainda não acabou

Como se não bastasse ter provocado alguma — saudável — dor de cotovelo na redação da Razão Automóvel, o Guilherme ainda sacou a carta da nostalgia e emoção neste evento da Porsche no Estoril. Para saber do que estou a falar, tem mesmo de ver a parte final do vídeo.