Volvo conseguiu poupar 553 toneladas de matérias-primas. Como o fez?

A sustentabilidade tem sido um dos pilares basilares da Volvo nos últimos anos, com a marca sueca a anunciar, por exemplo, o fim do uso de couro animal nos seus 100% elétricos.

Além disso, lançou o EX90 com um inédito passaporte ambiental, que mostra informações como a origem das matérias-primas da bateria.

Mas a aposta na sustentabilidade começou há mais de 70 anos, com o programa pioneiro Volvo Cars Exchange System, um projeto de reaproveitamento de peças que protege o ambiente e maximiza o valor das peças.

Criado em 1945, para resolver a escassez de materiais no pós-guerra, o Volvo Cars Exchange System tem permitido prolongar a vida das peças da marca sueca, mas também poupar recursos ambientais significativos.

Neste programa, cada peça desgastada é restaurada e devolvida à especificação de fábrica. De acordo com a construtora sueca, isto permite poupar “até 85% em matérias-primas e 80% em energia” quando comparado com a produção de peças novas.

Mas para que percebam o impacto real deste projeto, vamos a números: só em 2023 este programa permitiu poupar 553 toneladas de matérias-primas (entre elas 265 toneladas de aço e 145 toneladas de alumínio). Além disso, também permitiu a redução de mais de 4500 toneladas na emissão de dióxido de carbono.

E é precisamente a pensar nisto que todos os componentes dos modelos da marca são projetados. Os técnicos do Volvo Cars Exchange System colaboram diretamente com o departamento de Design para simplificar o processo de desmontagem futura e, assim, garantir que a reutilização seja o mais eficaz possível.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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