É português, venceu a IndyCar e ganhou 20 mil dólares sem sair de casa

Ganhar 20 mil dólares sem sair de casa parece tentador. Mas como devem calcular, não é fácil. Vencer corridas de simulação automóvel exige talento, dedicação e toneladas massivas de empenho.

Em Diogo Pinto, piloto profissional de Sim Racing e colega de equipa de Max Verstappen na Team Redline, encontramos tudo isto em doses generosas.

Há poucos dias, o piloto português sagrou-se campeão da primeira edição da INDYCAR ButtKicker iRacing Pro Series e levou para casa um prémio chorudo de 20 mil dólares, qualquer coisa como 19 mil euros.

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Diogo Pinto, que tem vindo a estabelecer-se como um dos grandes talentos da modalidade, garantiu a vitória na competição na última corrida do campeonato, disputada na oval de Nashville Superspeedway. Podem ver a corrida na íntegra aqui.

O português, que só precisava de acabar em 16.º para garantir o título, fechou a corrida de Nashville na 11.ª posição, somando um total de 302 pontos na temporada, mais 16 pontos do que Philip Kraus, que terminou no segundo lugar do campeonato.

É incrível. (…) Sinto-me bem por mim e pelos meus colegas de equipa que me ajudaram a chegar aqui.

Diogo Pinto, piloto da Team Redline

Consistência foi o segredo

A regularidade foi o maior trunfo de Diogo Pinto ao longo de toda temporada. O piloto, natural de Lisboa, conseguiu seis Top-10 consecutivos nas primeiras seis provas do campeonato, aos quais somou uma vitória na oitava ronda, no mítico circuito de Laguna Seca.

A partir desse momento, na última corrida do ano, em Nashville, a missão de Diogo Pinto era simples: manter-se longe de acidentes e aproveitar a vantagem que tinha construído até então.

“Só queria fazer a minha própria corrida, porque sabia que em condições normais seria rápido o suficiente para terminar em 16.º ou acima”, afirmou o piloto português já depois de se sagrar campeão da 2024 INDYCAR ButtKicker iRacing Pro Series.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

Desportos Motorizados, Diogo Pinto, IndyCar