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Exportação de componentes para automóveis cai no primeiro trimestre

A exportação de componentes para automóveis registou uma descida no primeiro trimestre do ano. Ainda assim, nem tudo são más notícias.

© André Mendes / Razão Automóvel

O início deste ano não foi um período particularmente próspero em termos de exportações na indústria nacional de componentes para automóveis.

Os dados disponibilizados pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) mostram que as exportações nacionais de componentes relacionados com a área automóvel no primeiro trimestre deste ano registaram uma descida de 1,4% — quando comparadas com as do mesmo período em 2024 — tendo atingido os três mil milhões de euros.

Contudo, enquanto o valor acumulado dos primeiros três meses demonstra uma queda, o mês de março por si só, revela um crescimento de 2,1%, tendo o setor de componentes para automóveis exportado mais de mil milhões de euros.

Exportações indústria componentes trimestre
© AFIA

“Esta taxa de crescimento é superior ao crescimento do volume de produção de veículos na União Europeia e no Reino Unido, o que significa que, para além da indústria estar a entregar componentes para os veículos mais fabricados, também se verifica a entrada em novos projetos”, pode ler-se em comunicado.

Além disso, não é de descurar o peso das exportações da indústria de componentes no contexto geral: 14,3% do total das exportações nacionais de bens transacionáveis foram de componentes para automóveis.

Para onde vão os componentes produzidos em Portugal?

O principal destino destes componentes continua a ser o continente europeu, concentrando 88,5% das vendas realizadas em 2024. Ainda assim, com uma descida de 1,5% face ao mesmo período no ano anterior.

Em termos de países, Espanha continua a ser a principal compradora de componentes para automóveis produzidos em Portugal, com uma quota de 29,1%, seguida pela Alemanha (21,6%) e por França (8,5%).

Fora da Europa, os Estados Unidos da América conquistaram uma quota de 5,8%, enquanto Marrocos alcançou um valor de 2,7%, neste caso, representando um aumento expressivo de 39,9%.

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“É necessário estar a par dos esforços de investimento que os países concorrentes estão a fazer, para poderem ganhar vantagem competitiva e inserirem esta indústria no processo de reindustrialização”, realça José Couto, presidente da AFIA.

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